megar - Em jeito de APRESENTAÇÃO e recordações

  • Eu sempre gostei de ajudar os jogadores mais pequenos. Hoje em dia quase todos os “mais pequenos”, têm igual, ou mais experiência que eu, pois têm saltado de servidores para servidores mais novos, procurando beneficiar da experiência já adquirida, ou mais actividade que é própria dos servidores novos, muitos deles abandonando as contas mais antigas, ou mesmo mantendo-as.


    Mas houve um tempo (os primeiros 2 ou 3 anos) em que as guerras prendiam os jogadores aos servidores e alianças que os viram nascer nas artes ikarianas.


    Pode dizer-se que nesse tempo, cerca de metade dos jogadores eram bastante “novos” e as contas mais evoluídas dificilmente tinham mais de 2 ou 3 kk de pontos. Não havia templos a funcionar, não havia depósitos, nem mercado negro, nem pirataria e quase não havia barcos de guerra, nem batalhas marítimas e muito menos bancos de generais


    Foi o tempo dos Recrutadores, que quase todas as alianças tinham e das alianças recrutas ou academias.


    Enfim... foi um tempo em que todos gostavam do jogo. Cada batalha era aproveitada para os mais pequenos aprenderam mais e mais e a liderança ensinava o que se devia fazer perante cada situação.


    Eu ainda beneficiei dessa situação. Felizmente tive Líderes e Generais espectacularas, e alianças com extraordinária união.


    E, apesar de não ter ainda muitos conhecimentos, publiquei no fórum, a minha opinião sobre a utilidade de cada edifício. Sobre alguns, fui mudando a minha opinião sobre os mesmos ao longo do tempo, mas na altura foi como os entendia.



    ===xXx===



    Tuesday, October 12th 2010, 5:33pm


    A minha opinião


    Tenho notado que tem havido diversos pronunciamentos sobre vantagens e desvantagens de alguns edifícios e a conveniência ou não de os evoluir.

    Assim, vou aqui deixar a minha opinião pessoal, derivada da experiência adquirida no mundo Gamma (saliento mais uma vez que é uma opinião pessoal, não tem que ser o critério de todos – além disso gostaria que outros membros se pronunciassem sobre o que vou expor, principalmente os que não concordam, explicando os motivos. Assim todos aprenderemos).

    Início do jogo – Procurar ter uma noção do que se pretende na cidade. Há jogadores mais bélicos e outros mais pacíficos, e isso influencia nos edifícios que se pretendem. Assim, não vamos construir de imediato, os edifícios que se nos apresentam. Procurar estruturar a cidade com todos os edifícios a nível 1, antes de evoluir alguns com muita pressa.

    Câmara municipal – Sua evolução
    É a CM que nos permite ter população e é lógico que se queira tê-la muito elevada, mas atenção aos riscos. Não adianta ter a CM muito elevada se não se puder garantir um bom crescimento. Isso passa por ter tabernas, dar vinho, ter museus e ter TCs.
    Outro risco – é a CM que determina o tamanho do campo de batalha, em caso de guerra. Em locais pouco povoados, isso ainda não é muito relevante, porque ainda são zonas calmas. Mas virá algum dia em que os jogadores alastrarão por toda a parte e todos estarão rodeados. Assim, ter em atenção que com a CM, salvo erro até nível 5, o campo de batalha será pequeno. O inimigo que nos ataca, não poderá pôr muitas unidades na frente de batalha, mesmo que tenha um exército enorme – a maioria terá que ficar na reserva. Isso permitirá que não sejamos de imediato sufocados e também dará tempo que outros aliados venham em nosso auxílio. Com a CM até nível 10, o campo de batalha é médio e daí em diante, o campo de batalha é considerado grande.

    Academia
    – Para mim, um dos principais edifícios – tenho-as sempre, no mínimo ao nível da CM e se possível níveis acima e com todos os cientistas permitidos. É ela que nos permite fazer as pesquisas necessárias a uma mais rápida evolução. Dá-nos bónus na manutenção da armada e do exército, permite construir algumas das unidades e edifícios, etc.

    Armazém
    – A níveis bastantes elevados, só serve para guardar os recursos, necessários à evolução do palácio e residências dos governadores. Creio que a partir de 8 cidades é quase imperioso ter dois, para quem quiser construir mais uma cidade. Mas atenção – dá-nos uma pequena protecção aos nossos recursos. Assim quanto mais elevados estiverem, mais recursos estão protegidos, principalmente se estivermos num local com muitas pilhagens.

    Taberna
    – Essencial para podermos abastecer de vinho a nossa população. Convém ter sempre dois níveis acima do necessário à quantidade de vinho a abastecer. Isso previne, que se possa aumentar o abastecimento de repente, sem termos que pensar que temos primeiro que aumentar o nível da taberna. Por exemplo – em caso de guerra em que se têm que fazer muitas unidades e é preciso aumentar a população rapidamente, ou um TC que deixou de funcionar por qualquer motivo.

    Museu – A necessidade é semelhante à da taberna. Os níveis mais elevados, gastam muitos recursos, mas os primeiros níveis, até 4 ou 5, são acessíveis. E ter um TC, permite que determinado número de cidadãos esteja contente sem nos preocuparmos em aumentar o fornecimento de vinho.

    Porto – Imprescindível, e quanto mais elevado melhor. Quando se têm as cidades perto umas das outras, não se nota tanto, mas se temos cidades longe e ainda por cima demora mais de uma hora a carregar os recursos, faz toda a diferença.

    Quartel – Para os mais guerreiros, que gostam de andar em luta a toda a hora, ter um em cada cidade, é imprescindível, pois permite recrutar unidades ao mesmo tempo em todas as cidades. Para os mais calmos, que fazem unidades praticamente para se defenderem, creio que um em cada duas cidades é suficiente. Mas atenção que o nível 14 é necessário para poder recrutar todas as unidades.

    Muralha – Fundamental e muito muito elevada. É ela que trava o embate inicial do inimigo em caso de ataque.

    Espionagem – Também muito elevada e com muitos espiões. Mesmo que não vamos fazer espionagem, eles garantem a contra-espionagem nas nossas cidades. Quanto mais elevada, mais garantia de que os inimigos não vêm espiar o que temos nos nossos armazéns nem de quantas unidades dispomos. Fica-lhes sempre a dúvida, se valerá a pena atacar-nos ou pilhar-nos.

    Mercado – Basta ter um. Será imprescindível para quem não tem aliança e não tem a quem recorrer em caso de necessitar de algum recurso. De resto, as trocas são as mais usadas. Também para ajudar algum aliado que necessita de ouro. O ouro não se pode dar e assim comprando um recurso, está a dar-se ouro. Só nestes casos porque comprar um recurso, só trás benefício a quem vende. Se eu tenho um trabalhador na serraria a ganhar uma madeira por hora, se não o puser na serraria, ele ganha 3 ouro por hora. Ora comprar madeira ou outro recurso, a mais de 3 ouro a unidade é altamente prejudicial para quem compra e altamente favorável para quem vende. Mas, como me disse alguém, "o mercado pode salvar-te a vida"

    Oficina - Também basta uma e de preferência na cidade do cristal para evitar os transportes. Os upgrades militares, só gastam cristal e ouro.

    Estaleiro – Só serve para construir os navios, mas a disponibilidade destes, depende das pesquisas.

    Embaixada – Essencial para o líder da Aliança, pois sem pontos de diplomacia não pode admitir membros. Terá que ter uma em cada cidade para ter uma aliança grande. Para quem não pretende liderar nenhuma aliança, basta uma ou duas. São necessários pontos de diplomacia para entrar numa aliança e também para fazer Tratados de guarnição – quem pede o tratado gasta 11 pontos de diplomacia e quem aceita gasta 2. Também os tratados comerciais gastam pontos de diplomacia. Quando acabam os tratados, os pontos regressam a quem os usou.

    Edifícios que dão bónus à produção
    – muito úteis no início do jogo. As produções são pequenas e qualquer aumento, é bem-vindo. No entanto tem que se equacionar se será útil mantê-los mais tarde ou substituí-los por outros edifícios mais necessários. O aumento de produção é sempre bom, mas quando pudermos aumentar a população nas produções, o benefício já não é tão relevante. E claro o edifício a construir tem que ser o necessário para a ilha onde se está. Não fará sentido pôr um pedreiro numa ilha de cristal, ou uma fábrica de vidro numa ilha de vinho.

    Edifícios que reduzem os custos – São dos mais úteis a partir de determinados níveis. Muito mais que os anteriores. Quando se precisarem mais de 100 mil de um recurso e essa quantidade for reduzida em mais de 10% (consoante o nível do edifício) é que se tem a noção da vantagem. E convém pô-los na cidade que estiver mais longe da que produz o recurso, para reduzir tempo no transporte.

    Templo – Sei que dá benefícios em função do deus da ilha, mas não sei bem como funciona.

    Espero que estas dicas sejam úteis e quem não concordar com algum ponto, que se pronuncie. Poderá haver aspectos que me passaram despercebidos.


    ===xXx===


    Passaram alguns anos e entretanto, ainda a propósito dos Templos e desta vez no meu Fan club, estava-se a falar dos Templos e um amigo fez-me algumas perguntas sobre os mesmos e eu respondi:



    Feb 4th 2014


    Prince, não esqueças que o tópico acima, tem mais de 3 anos e entretanto o jogo mudou bastante. Na altura houve vários comentários bastante interessantes. É pena que já não se consiga aceder ao tópico através do link pois este reencaminha-nos para o portal.

    Quanto ao templo, nessa altura ainda não estava muito em uso e mal se conheciam as facilidades que os mesmos davam. Mas já agora, é assim:

    Como todos sabem, cada ilha tem um monumento que pode ser elevado até nível 5, onde se pode pedir um milagre associado ao monumento.

    Para usufruir do milagre, é preciso construir na cidade, um templo, que também é elevado do mesmo modo que os outros edifícios. Para elevá-lo, gasta-se madeira e cristal. É o nível do templo que permite aumentar os sacerdotes (do mesmo modo que a academia).

    Mas não basta ter o templo completamente cheio. Quem tem um templo, tem que pôr a rezar, 20% da população que cabe na Câmara Municipal. Portanto, se os 20% da população não cabem no templo, este tem que ser elevado até caberem os 20%. Também quando se eleva a CM, não podemos esquecer de pôr mais sacerdotes no templo.

    Esta é a parte que cabe a cada um, mas para o milagre estar no nível máximo, é necessário: 1º. que o monumento esteja no nível 5. 2º. que todos os habitantes da mesma ilha QUE TÊM TEMPLOS nas suas cidades, tenham 20% dos cidadãos, convertidos em sacerdotes. Se um habitante com templo, não tiver 20% de sacerdotes, os outros habitantes da ilha podem aumentar os seus próprios sacerdotes, até compensar a percentagem que falta.

    Vou dar um exemplo: Numa ilha há 3 cidades, todas com templo. Todas têm 20% de sacerdotes. O milagre fica no nível 5.
    Se duas tiverem 20% e uma tiver só 15%. Para o milagre ficar no nível 5, ou o que tem só 15% aumenta os sacerdotes ou um dos outros ou os dois aumentam os sacerdotes para compensar o que tem menos.

    E atenção que cidades em modo de férias ou inactivas, não influenciam no milagre, mesmo que tenham templo. De igual modo, as cidades que não têm templo.

    O milagre só é válido para cidades com templo e que estejam activas.

    Sobre a regeneração, também há uma palavra a dizer. Todos os milagres têm um determinado tempo de regeneração. Se um jogador tiver mais que um templo do mesmo milagre, por exemplo 2, não o poderá accionar ao mesmo tempo nas duas cidades, mas o tempo de regeneração diminui para metade. Quem tiver 3 templos, a regeneração diminui para um terço e assim por diante.

    E que eu me lembre assim de repente, é o que há a dizer sobre templos.


    ===xXx===


    Há algum tempo, ao tirar uma dúvida, tive a informação de que existe no presente fórum, uma FAQ àcerca da regeneração dos milagres


    Regeneração dos Milagres

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    Edited once, last by megar ().

  • Ainda sobre os Templos, encontrei nos meus arquivos a matéria que publiquei no Papyrus sobre os Templos. Não tenho cópia da matéria publicada, mas unicamente o rescunho. Tenho apenas o apontamento de que foi publicada na 75ª.edição


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    Templos e Milagres


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    Apesar de muito já se ter falado neste fórum sobre este tema, sempre vejo jogadores, até por vezes os de longa data, que não sabem como funciona a relação Templo < - > Milagre ou com o seu quase total desconhecimento principalmente sobre os requisitos necessários para se ter um Milagre a 100 % (nível 5). É atirar com uns tantos cidadãos para dentro do Templo, que cumpram com o dever de rezar … e fé em Deus. Muitos até pensam que quantos mais sacerdotes houver, melhor.


    Nos primórdios do jogo, os Templos não estavam em uso, apenas tinham um contador que não funcionava e mal se conheciam as facilidades que os mesmos proporcionavam.


    Vamos portanto analisar o que é necessário para ter um Milagre no nível máximo, sem necessidade de exageros.


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    Como todos sabem, cada ilha tem um Monumento que pode ser elevado até nível 5, onde se pode pedir um Milagre associado ao Monumento.


    Para usufruir do Milagre, é preciso :


    - Construir na cidade, um Templo, que também é elevado do mesmo modo que os outros edifícios. Para elevá-lo, gasta-se madeira e cristal. É o nível do templo que permite aumentar o nª. dos sacerdotes (do mesmo modo que a Academia).  


    Para os Milagres estarem a 100%, são necessários dois requisitos:


    1º. O Monumento na ilha, tem que estar no nível 5. Para elevar o Monumento gastam-se bens de luxo que não sejam produzidas na respectiva Ilha.


    2º. Todos os habitantes activos da ilha QUE TENHAM TEMPLOS nas suas cidades (isto é, excluem-se os inactivos e os que estão em modo de férias mesmo que tenham templos), têm que colocar 20% dos cidadãos que cabem na Câmara Municipal, convertidos em sacerdotes a rezar no Templo.


    Portanto, se os 20% da população não cabem no Templo, este tem que ser elevado até caberem os 20%.


    Se a nossa CM tiver, por exemplo, a capacidade para 1000 cidadãos mas nós só tivermos 900, são necessários 200 sacerdotes e não 180 - > 1000 (capacidade da CM) X 0,20 = 200.


    Assim, é necessário estar atento quando se eleva a CM e a população está a crescer. Para o milagre continuar a 100%, têm logo que se colocar os 20% da população máxima da CM como sacerdotes, e não à medida que a população cresce.


    Quando se faz uma pesquisa do Futuro Económico em que a população aumenta em 20 unidades, é a mesma coisa, também é necessário colocar de imediato mais 4 sacerdotes no Templo (20 x 0,20 = 4).


    Esta é a parte que cabe a cada um. Se todos fizerem isso, o Milagre estará a 100%.


    Por norma, pessoalmente quando quero elevar as CMs, antes disso eu elevo os Templos, para garantir que logo que a CM esteja evoluída, eu possa colocar mais sacerdotes e não correr o risco dos sacerdotes necessários não caberem no Templo e ter que o elevar depois.


    Também, qualquer jogador que não tenha Templo e deseja construir um na sua cidade, deve verificar em que nível se encontra o Milagre nessa Ilha. Se estiver no nível 5, deve alertar os seus vizinhos de Ilha que vai construir um Templo e portanto durante uns dias (3 ou 4 no máximo), o nível do milagre pode descer enquanto o seu Templo não atinge o nível que permita colocar a rezar os sacerdotes necessários. E atenção que não é para evoluir um nível por semana, mas a evolução deve ser prioritária e rápida. Para este aviso pode utilizar-se o Ágora pois assim todos os vizinhos são avisados com uma só mensagem.


    Muitos menosprezam esta atitude, mas é a mais correcta. Tendo um comportamento polido para com os outros, geramos uma atitude recíproca. Os vizinhos devem dar-se bem a não ser que sejam ostensivamente hostis.


    Agora, quando os outros habitantes das ilhas não cumprem (este é o maior problema).


    Para já, é mais ético que quem não quer ter os Templos nos níveis necessários e ter sacerdotes, não tenha Templos. Ter um Templo só para enfeitar a cidade ou pôr sacerdotes só quando precisa ou tem guerra, é feio. Prejudica os outros habitantes da ilha que podem necessitar dos Milagres.


    Também é “sujo” retirar propositadamente os sacerdotes dos Templos quando em Batalha ou Guerra, mas não deixa de ser uma estratégia para prejudicar o adversário. Bonito ou feio, cada um usa as armas que tem.


    Mesmo assim, se um habitante com Templo, não tiver 20% da população como sacerdotes, os outros habitantes da ilha podem aumentar os seus próprios sacerdotes, até compensar a percentagem que falta.


    Agora, se todos tiverem os 20% dos cidadãos como sacerdotes, não é necessário que nenhum habitante da ilha tenha mais porque isso não vai influenciar no nível do milagre.


    Vou dar um exemplo: Numa ilha há 3 cidades, todas com Templo. Todas têm 20% de sacerdotes. O milagre fica no nível 5.


    Se duas tiverem 20% e uma tiver só 15%. Para o milagre ficar no nível 5, - ou o que tem só 15% aumenta os sacerdotes ou um dos outros ou os dois aumentam os sacerdotes para compensar o que tem menos.


    Sobre a regeneração, também há uma palavra a dizer. Todos os milagres têm um determinado tempo de regeneração. Se um jogador tiver mais que um Templo do mesmo Milagre, por exemplo 2, não o poderá accionar ao mesmo tempo nas duas cidades (isto é, um e logo a seguir o outro), mas o tempo de regeneração diminui para metade. Quem tiver 3 templos, a regeneração diminui para um terço e assim por diante.


    E não esquecer que ao colocar sacerdotes nos Templos, os Milagres não ficam disponíveis instantaneamente, mas o seu nível vai subindo gradualmente.


    Bem espero que, de uma vez por todas, quem desconhecia a relação Templo vs Milagre correcta, tenha beneficiado com esta matéria e aguardo os vossos comentários e qualquer acréscimo de pormenores que me tenham escapado.

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  • Olhem só o que eu encontrei! ...


    E tudo começou assim:

    Qual a origem do teu nick? [73ª Edição]

    Jun 14th 2017


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    Histórias dos Nicks dos nossos guerreiros (1)



    Há já algum tempo, que tenho vindo a acompanhar uma matéria interessante publicada por um redactor no jornal “O Ikariano”, da comunidade do Ika Br.

    Tão interessante, que quis trazer para a nossa comunidade Ika Pt, uma matéria semelhante.

    Trata-se de saber qual a origem dos nicks dos nossos heróis, alguns com extrema originalidade.

    Assim, comecei por pedir ao Maicon Mad, autorização para “copiar” a ideia.



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    E pronto, ultrapassado o primeiro passo, vamos dar início à bisbilhotice.



    Qual a origem do teu Nick?



    E por ser mais fácil para mim, vamos começar por contactar alguns Diplomatas dos nossos servidores. Vamos saber se colaboram. E como eu também sou Diplomata em 3 alianças, dou o pontapé de saída. O meu nick já muitos sabem de onde provém - megar são as iniciais do meu nome.


    E claro que não vou para aqui passar os inúmeros depoimento que registei e publiquei ao longo das diversas edições do Papyrus, que se seguiram (embora alguns nos tenham revelado histórias interessantíssimas)


    Alguns users já deixaram de jogar ou estão em servidores que já não identifico e também a presença dos mesmos praticamente desapareceu do fórum.


    Vou apenas publicar aqui os que se seguem porque creio que todos os users actuais, sabem de quem se trata.


    Comecei por enviar uma PM aos visados:


    GRrivnv.png



    Origem dos nicks (3ª. Edição)


    Olá


    Sei que tens muitas tarefas para executar, mas gostaria de contar com a tua colaboração no Papyrus.

    É simplesmente contares "Qual a origem do teu nick?"

    Para a edição 75ª do Papyrus, vou contactar todos os membros das Equipas.

    Posso contar contigo?

    megar
    Redactora Papyrus


    Houve 2 ou 3 que não responderam, não me lembro se estavam de férias ou simplesmente porque não.



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    Oi oi

    A história do meu nick é muito básica mas ao contrário do que muitos pensam não é por causa da cor mas sim por causa da cantora P!nk. Na altura queria por Pink mas como já estava a ser utilizado, resolvi colocar um "y" no fim. Assim também ficou mais fofo...como eu H91kBed.png


    Pinky



    WlEt4pU.png


    Claro,

    Meu nick existe desde meus 11 anos. Uma grande amiga me chamou assim e ficou. Somente ela me chama assim atualmente e claro todos os meus amigos virtuais. É meu nick em todos os meios já há quase 30 anos. (quando a net chegou por aqui) hehe.


    sendero é de origem espanhola e significa "caminho".

    Eu em particular gosto deste nick e o mantenho. Infelizmente tentei colocar emails meus como tal e mesmo em algumas situações de contas em apps ou outros, mas já tem gente atualmente chegando antes com ele.

    Até mesmo no Ikariam uma vez tentei fazer conta em um mundo, mas já tinha por lá um sendero. Deu vontade de destruir tropas e frotas do gajo, e bloquear portos indefinidamente... kkkk. Mas esta vontade passou em minutos.. kkkkk

    Bom, é isto. Espero ter ajudado.

    Sds,

    sendero



    8Ct1VqX.png

    Go - -Beta e My.

    O meu Nick é de origem no Filme GLADIADOR com o Russell Crowe do ano de 2000, um filme que a ultima parte sempre me fez chorar quando ele é assassinado cobardemente pelo imperador Romano, apesar de violento incutiu-me um sentido de justiça que apesar de somente ser aplicada com uma espada na mão e não poder ser aplicada hoje em dia há o sentido poético que diz que a caneta tem mais força que a espada, e é pela escrita que tento fazer justiça.
    Quanto ao diminutivo de Gladiador, GLAD era o que todos me chamavam pois a palavra Gladiador é muito grande hehehehehehe, alem disso tem um 2º significado, contente e é assim que o meu nick nasceu.



    0G60rxs.png


    Meu nick não tem muita coisa importante não kkkkkkkkkkkk


    Me chamo Eva Cristina, foi daí que veio o nick Criss, só isso, nada demais, acho que nem vai ser nada empolgante pra por no jornal kkkkkkkkkkk



    TpiigvV.png


    Olá, megar!

    Obrigado pela convite.

    Vou lhe contar um pouco sobre a história do meu nick, não é nada muito especial, mas eu tenho um carinho enorme por ele e de como foi formado. Na verdade, o Além da Lenda não é só um nick, quando criei foi com a intenção de que eu o usasse como um personagem para os jogos de RPG. Ainda hoje eu trato como se fosse, o Além da Lenda é um personagem!

    Às vezes, até eu me refiro a "ele" na terceira pessoa.

    Acredito que já faz 10 anos desde que eu tive o primeiro contato com o Além da Lenda, tudo começou com jogos online e tabuleiros de RPG. Faço aqui uma breve citação e de como começou toda a história do Além da Lenda, não necessariamente neste ordem, mas é um jeito fácil de entender.


    O jogo se destaca dos wargames tradicionais por permitir que cada jogador controle um personagem específico, ao invés de um exército. Miniaturas ou marcadores em um tabuleiro quadriculado são usados ocasionalmente para representar esses personagens. O jogo também apresentou o conceito de Mestre de Jogo que atua como juiz e narrador e é responsável por manter o cenário ficcional do jogo e aplicar as regras a cada situação descrita.


    Estava a procurar por coisas que eu gostava para criar um nick, foi então que comecei a pesquisar as referências que tinha na época.

    Vou falar um pouco sobre elas, uma das é um grupo musical chamado "O Teatro Mágico", quando digo que o nick faz referência a este grupo as pessoas sempre me perguntam o que tem a ver O Teatro Mágico com o Além da Lenda. OTM marcou uma passagem da minha vida quando eu era adolescente, portanto, sempre será uma Lenda.

    O Além da Lenda faz alusão também aos filmes "Clube da Luta". A mistura de realidade com ficção e coisas criadas pela própria mente era meu fascínio quando eu era mais novo (até hoje). Nunca gostei muito de animes ou mangá, mas, um desenho que eu gosto muito e que também tem uma parcela de culpa por eu ter criado o Além da Lenda é, Caverna do Dragão.

    Enfim, foi dessa forma, procurando por coisas que eu considero como Lenda que surgiu a ideia do "Lenda". Essas referências que são hoje nostálgicas foram importantes para o período de transição da adolescência para a fase adulta, por isso, toda elas fizeram surgir o "Além da Lenda".



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    Eu já respondi a isto há uns tempos atrás, mas pronto...

    Descobri os jogos de browser fora da GameForge, num jogo para o qual éramos convidados a "administrar" uma equipa de futebol. Durante o período de inscrição nesse jogo tive de escolher o nome para a minha equipa e fui forçado a um grande brainstorming. A equipa acabou por se chamar Sporting Biogene(nse), em alusão ao meu clube de futebol real (mas na verdade eu não ligo a desporto), e ainda à minha área de formação (biologia) juntamente com a área que eu mais gostava na altura (genética)... Com o tempo acabei por adaptar isso ao meu nick. Tirei o Sporting porque não fazia sentido fora do contexto inicial, deixei cair o "-nse" pelo mesmo motivo e juntei-lhe ao inicio das inicias do meu nome e apelido (M e R), como fazia em muitas coisas (MrPen, MrPhone, MrPC, ...)



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    Lenneth é meu segundo nick, antigamente usava meu próprio nome: Jana Cugler.


    Não me considero criativa, então usava meu nome, mas ao ver tantos nicks legais nas equipas, e para minha privacidade, quando retornei quis ter um também.


    Aí fiquei procurando alguns dias, até que achei em um blog um tópico falando das 10 melhores guerreiras em jogos.


    Não me recordo agora em que posição estava a Lenneth, pois o que me chamou a atenção foi a estória/características da personagem.


    Lenneth é uma valquíria de Odin, uma Deusa nórdica que escolhia almas humanas para se tornarem guerreiros para o Ragnarok, uma coisa assim.


    Me identifiquei com a personagem, ainda mais quando ela se rebela contra Odin para defender os humanos.


    Ela era severa, mas também tinha bom humor.


    O que realmente me chamou a atenção foi que, ela detestava que os deuses desprezassem os humanos, ou melhor, ela não gostava de nenhum tipo de injustiça, e achei isso tão eu, que nessa hora tive certeza que queria este nick, pois se tem algo que mais abomino na humanidade é isto, desprezar as pessoas, isto realmente me tira do eixo e me transformo.


    Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas desprezar outro, é algo que realmente não suporto.


    Eu gostava de usar meu nome como nick, porque acho que alguns usam nicks como máscaras, e neste ponto adorava mostrar que eu era eu mesma. rsrs


    Entretanto, queria poder ter mais privacidade com minha vida particular e por isso um nick era o ideal, contudo não queria perder a minha identidade para um nick qualquer.


    Então, amei aquilo que a Lenneth representa e decidi por usar o nick, que apesar de não ser o meu nome, ainda era eu.


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    Nota 1: Não utilizei o Acordo ortográfico 

     Nota 2: Imagem da internet 


    Redactor(a): megar 

    Chefe de Redacção: Alem da Lenda

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  • Há alguns anos, foi criado no Fórum.Pt um concurso referente ao Carnaval. Os participantes tinham que enviar fotos em que estivessem mascarados e tinham que ter uma alusão ao Ikariam. Para brincar, eu resolvi participar. Pedi à minha comadre que me emprestasse algumas peças de vestuário, para simular a minha máscara.


    O concurso acabou por ser cancelado por não haver quorum suficiente.


    Assim, para recordação, acabei por publicar no meu Fan Club, as fotos com que participei:



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    Feb 19th 2015


    Bem, como não houve evento de Carnaval, aqui fica o que teria sida a minha participação:
    (Já não sei exactamente quais as fotos que mandei, mas são algumas)



    "Quotidiano de uma camponesa angolana"


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    Feb 19th 2015


    Eu também já tive vestidos feitos com panos africanos e ficaram muito lindos.

    Foi pena não ter havido o evento.

    Os bubus têm um corte muito simples mas vestem bem.
    E muitos têm a frente toda bordada.



    A propósito de eventos, há já muito tempo que não é realizado nenhum.

    Bayonetta, para quando o próximo?

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  • Alguns anos após a minha publicação dos Sabias que ... ..., fiz uma pesquisa sobre outro tema que me fascina e resumi assim, o que entendi, no meu Fan Club



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    Aug 5th 2016


    Sabias que ...

    O que é essa tal Física Quântica?

    A Física Quântica surgiu como a tentativa de explicar a natureza naquilo que ela tem de menor: os constituintes básicos da matéria e tudo que possa ter um tamanho igual ou menor. Em outras palavras, pensem o seguinte: tudo o que é maior do que um átomo está sujeito a leis da física que chamamos de “física clássica”. Por exemplo, elas sofrem a atração da gravidade, as leis da inércia, ação e reação, e por aí vai. Mas quando analisamos tamanhos menores que um átomo, tudo muda e as regras da física clássica já não valem mais. Foi preciso então admitir que eram necessárias outras leis para lidar com essa realidade, e também uma física totalmente nova, que ficou conhecida como Física Quântica.

    Tudo começou em 1900, quando o físico alemão Max Planck introduziu a ideia de que a energia era enviada em “pacotes” chamados quanta (meio que parecido com a transmissão de dados pela internet), com o fim de derivar uma fórmula para a dependência da frequência observada com a energia emitida por um corpo negro. Em 1905, Einstein explicou o efeito fotoelétrico por um postulado sobre que a luz, ou mais especificamente toda a radiação electromagnética, pode ser dividida num número finito de “quanta de energia”, que são localizados como pontos no espaço.

    Estes quanta de energia seriam chamados mais tarde de fotões, termo introduzido por Gilbert N. Lewis em 1926. A ideia que cada fotão teria de consistir de energia em termos de quantas foi um notável feito, já que efetivamente eliminou a possibilidade de que a radiação de um corpo negro alcançasse energia infinita, o que se explicou em termos de formas de onda somente. Em 1913, Niels Bohr explicou as linhas espectrais do átomo de hidrogênio, novamente utilizando a ideia dos quanta, em seu artigo On the Constitution of Atoms and Molecules (Sobre a Constituição de Átomos e Moléculas), publicado em julho de 1913.

    A expressão “física quântica” foi usada pela primeira vez em Universe in Light of Modern Physics (O Universo à Luz da Física Moderna), de Max Planck, em 1931.

    Em 1924, o físico francês Louis-Victor de Broglie apresentou a sua teoria de ondas de matéria, dizendo que as partículas podem exibir características de onda e vice-versa. Esta teoria era para uma partícula simples e derivada da teoria especial da relatividade. Baseando-se na aproximação de de Broglie, nasceu a mecânica quântica moderna em 1925, quando os físicos alemães Werner Heisenberg e Max Born desenvolveram a mecânica matricial e o físico austríaco Erwin Schrödinger inventou a mecânica de ondas e a equação de Schrödinger não relativista como uma aproximação ao caso generalizado da teoria de de Broglie. Schrödinger posteriormente demonstrou que ambas as aproximações eram equivalentes e ficou conhecido pelo clássico experimento mental* chamado “o gato de Schrödinger”, que ilustrava o relativismo quântico com a ideia de que um gato fechado dentro de uma caixa está tanto vivo quanto morto, enquanto não abrirmos a caixa e termos certeza de qual é o verdadeiro estado do gato.



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    A física quântica não é intuitiva, ou seja, isso significa dizer que muitas partes dela parecem não ser verdade. Por exemplo, a dualidade onda-partícula diz que partículas se comportam ora como partículas ora como ondas. É uma afirmação no mínimo estranha, bizarra, por que seria mais ou menos como dizer que a água pode ser, ao mesmo tempo, seca e molhada dependendo da ocasião. Mas é o que acontece no mundo real das partículas quânticas. No nosso dia-a-dia, parece que vivemos num planeta plano, o que vocês sabem que não é verdade; nosso mundo é uma esfera, e no espaço não existe direita e esquerda, cima ou baixo.


    Por ser não intuitiva, ela foi considerada uma falsa teoria. O próprio Einstein (que foi um dos fundadores da física quântica) acreditava que a física quântica devia estar errada. Mas com o passar do tempo percebeu-se que ela explicava tão bem o resultado das experiências, que tinha de ser verdade.

    Nosso dia ocorre numa escala dita macroscópica (tudo aquilo que podemos ver a olho nu, por assim dizer). São os objetos que podemos enxergar sem a ajuda de lentes ou microscópios atômicos. A física quântica lida com coisas tremendamente pequenas. Muitíssimo menores que um milímetro. Existem várias particulas do átomo, como os neutrões (que contém uma carga neutra e são formados por três quarks) e protões (carga positiva, também formados por três quarks); juntos eles formam o núcleo atômico.

    O mundo em que vivemos é feito de átomos. Os átomos são feitos de coisas ainda menores chamadas quarks e eletrões. Os átomos, eletrões, quarks e outra coisa tão pequena que ainda não sabemos muito sobre ela, chamada fotão, têm comportamentos bizarros de vez em quando: nunca podemos saber exatamente onde estão. Não é por falta de instrumentos potentes, é uma lei da física, chamada Princípio da Incerteza de Heinsenberg, que diz que nunca saberemos a exata posição das coisas. Nunca saberemos onde os eletrões de um átomo estão exatamente. Nunca. É algo estranhíssimo, mas é a verdade. Há eletrões que, inclusive, somem de um lugar e reaparecem em outro, algo como um teletransporte. Não dá para ver que caminho seguiram para ir de um lugar a outro, só sabemos que eles fazem isso.

    No mundo macroscópico, o “nosso” mundo, ondas são muito diferentes de objetos. Porém, se tivéssemos o tamanho de átomos, tudo se comportaria como uma onda de vez em quando e como uma partícula outras vezes. Essa foi uma das consequências mais bizarras da física quântica.
    Há átomos, como o de Urânio que, do nada, explodem. Nunca sabemos que átomos vão explodir, ou quando, só sabemos que alguns vão e outros não. Aparentemente, nada faz eles explodirem, mas eles explodem. Dizem que irritou tanto a Einstein que foi aí que ele pronunciou sua famosa frase “Deus não joga dados com o Universo”.

    Muito embora a Física quântica seja esquisitíssima, e ainda por cima seja, como gostam de apontar alguns (sempre aqueles que não conhecem nada de ciência), “apenas uma teoria”, sem ela não teríamos os avanços da nossa tecnologia atual. Até o computador, smartphone ou tablet no qual estamos lendo este texto deve muito à mecânica quântica em algum nível.

    Bibliografia:

    O que é Fisica Quântica. - Wikibooks.
    História da Mecânica Quântica. Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
    Entendendo a Teoria Quântica. . Zarate, Oscar; McEvoy, J.P.
    astropt.org/2013/08/05/o-que-e-essa-tal-fisica-quantica/ - Rafael Rodrigues


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  • Creio que a última edição do Papyrus (Jornal da antiga comunidade Pt, antes da fusão dos fóruns), foi a 82ª., pois os apontamentos que tenho para a edição 83ª., já não foram publicados porque entretanto o Papyrus foi encerrado.


    Mas eu tinha mais uma história para contar, de tantas e tantas que me aconteceram ao longo dos anos, Assim, vou registá-la aqui:


    COISAS DO iKA ... ...


    Em meados de 2010, abriu o servidor Kappa. Era o primeiro servidor que abria após eu ter começado a jogar. Eu jogava no Gamma, e pertencia a uma aliança em que todos ainda eramos relativamente pequenos. Estávamos a sentir na pele, sermos pequenos e termos os aliados bastante dispersos.


    Assim a cúpula propôs que registássemos conta no novo servidor. Começaríamos em pé de igualdade com todos. Não era o intuito de estar nos Tops, mas sim de termos a mesma capacidade de atacar e defender.


    E resolvemos que escolheríamos um grupo de ilhas de que faríamos uma fortaleza. Para isso, fui incumbida de procurar o grupo de ilhas que pretendíamos. O objectivo era fazer a 2ª. cidade nesse núcleo, depois destruir a 1ª. e continuarmos a colonizar as nossas ilhas / fortaleza.


    E assim logo que 3 ou 4 puderam edificar a 2ª. cidade, lá fomos nós, para o nosso núcleo, bastante afastado do centro. Isto aconteceu num dia à tarde e para nossa surpresa, no dia seguinte estavam mais umas 7 ou 8 cidades com pomba no meio das nossas.


    Aquilo aborreceu-nos imenso. O nosso núcleo, a nossa fortaleza assim invadida. Bem, a solução foi procurar outro grupo de ilhas semelhantes. E lá andei eu outra vez a vasculhar o mapa à procura.


    E fomos para o lado oposto. Também num local com um grupo de ilhas fantástico.


    Mas… aconteceu precisamente o mesmo. Algumas horas depois de começarmos a instalar-nos na nova morada, caíram novamente uma série de pombinhas entre nós.


    Não havia volta a dar. Apercebemo-nos que o sistema de jogo da GF era não deixar nenhum jogador sem companhia. Assim, rendemo-nos e continuámos a colonizar as “nossas ilhas”, onde ficámos até à 1ª. fusão de servidores.


    Infelizmente, e tal como aconteceu com outros servidores, houve grande afluência de jogadores no início, houve muitas e belas guerras, mas a pouco e pouco o Kappa foi ficando deserto. Nunca chegou a ser necessário edificarmos a nossa fortaleza. Os desconhecidos acabaram por abandonar e dos próprios aliados, muitos deixaram também de jogar.


    Lembrei-me desta história real, porque já vi jogadores dos novos servidores, uns a reclamarem que querem colonizar e as ilhas estão já cheias de inactivos, outros a reclamarem que são colocados longe do centro onde nada se passa, querendo culpar A, B ou C, por isso acontecer.


    Não há culpados a apontar. Já nos primeiros anos do jogo, o sistema colocava os jogadores aleatoriamente, mas decerto que não colocava nem coloca um sozinho. Mas tem que haver sempre um primeiro.


    ===xXx===


    A minha conta que nasceu no Kappa, é a mais viajada.


    1ª. fusão - Kappa > Ny (por escolha)

    2ª. fusão - Ny > My (compulsivamente - não houve escolha)

    3ª. fusão - My > Acheron.Br (por escolha e fim da comunidade Pt)

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  • Todos os Países têm Símbolos Nacionais. Eles representam a união de um povo enquanto País e Nação. Têm valor histórico e protecção legal.


    Os Símbolos Nacionais são oficiais e são usados em eventos e cerimónias internacionais e merecem o nosso respeito.


    Além dos Símbolos Nacionais oficiais, há também os Símbolos Nacionais que a tradição imortalizou.


    Há uns anos eu publiquei no Papyrus, algumas matérias sobre os Símbolos Nacionais Portugueses. Ei-las:


    ===xXx===


    Símbolos Nacionais Portugueses


    Todos os Países, têm símbolos que os representam em celebrações de patriotismo ou em que pretendem unir as pessoas pelos seus objectivos como um povo.


    Mas será que os portugueses conhecem quais os símbolos do seu País? Alguns símbolos sim, mas creio que nem todos. Então vamos falar e conhecer alguns dos,


    Símbolos Nacionais Portugueses


    Há os símbolos nacionais oficiais e os não oficiais ou simplesmente tradicionais.


    Dos primeiros fazem parte, a Bandeira, o Hino Nacional, o Chefe de Estado e a Nação, as Cores, o Brasão de Armas, Animais e Plantas heráldicas.


    E nos não oficiais, podemos considerar: Mitos sobre a origem e história do País, Pratos nacionais e Trajes típicos, Instrumentos musicais e Danças folclóricas, Poetas, Heróis e Santos padroeiros, etc.


    Por agora vamos falar dos dois mais importantes:



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    - A BANDEIRA NACIONAL, símbolo da soberania da República, da Independência, da Unidade e Integridade de Portugal, foi adoptada pela República, após a Revolução de 5 de Outubro de 1910 e, cumprindo a Legislação vigente, deve ser usada em todo o Território Nacional, preservada em bom estado e hasteada sempre que se realizem cerimónias oficiais. Durante períodos de luto nacional deverá ser colocada a meia haste.


    Tem como cores:


    - Verde que representa esperança em melhores dias e os campos verdejantes.


    - O Vermelho representa o sangue derramado pelos portugueses ao longo dos séculos em conquistas, descobertas, defesa e engrandecimento da Pátria.


    - A Esfera Armilar simboliza as viagens dos navegadores portugueses dando novos mundos ao Mundo.


    - As Armas de Portugal assentam sobre a Esfera Armilar. São compostas por dois escudos, um maior (vermelho) onde estão representados sete castelos que representam cidades fortificadas que D. Afonso III tomou aos mouros e outro menor (branco), simbolizando as armas de defesa utilizadas nos combates. Este encerra ainda cinco escudos azuis mais pequenos referenciando as cinco chagas de Jesus Cristo. Cada um destes escudos contém cinco moedas, em alusão aos trinta dinheiros pelos quais Judas vendeu Jesus Cristo.





    - O HINO NACIONAL tem como título “A Portuguesa” e tem letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil.


    Surgiu com cariz patriótico devido ao ultimato britânico para as tropas portuguesas abandonarem os territórios em África, no chamado “Mapa cor-de-rosa (todo o território que unia Angola a Moçambique). Após a instauração da República foi transformada em Hino Nacional pela Assembleia Nacional Constituinte.


    Quem não se emociona ao ouvir o Hino Nacional? A mim dá-me um nó na garganta. Mas poucos portugueses conhecem a letra completa do Hino Nacional, mas apenas a versão que normalmente é cantada.


    Então, aqui vos deixo a interpretação da Orquestra Sinfónica Portuguesa, com coro e Soprano nas comemorações do Centenário da República Portuguesa (2010)





    Os Símbolos Nacionais são bens jurídicos dignos de tutela penal, portanto, quem faltar ao respeito à Bandeira Nacional será condenado penalmente.



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    Actual Presidente da República Portuguesa

    Sua Excelência Senhor Marcelo Rebelo de Sousa

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  • Símbolos Nacionais Portugueses (2)



    Dando continuidade à descrição dos Símbolos Nacionais do nosso Portugal já iniciada noutra edição do Papyrus, vamos hoje relembrar mais alguns


    Símbolos Nacionais


    Brasão de armas


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    - O Brasão de Armas é de prata e tem como elemento fundamental as Armas de Portugal assentes na Esfera Armilar (já descritas na nossa edição anterior, por fazerem parte da Bandeira Nacional).


    É rodeada por dois ramos de oliveira em ouro, atados por uma fita verde e vermelha, com a inscrição tirada dos “Lusíadas”: Esta é a ditosa Pátria minha amada.


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    Efígie da República


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    Efígie da República Portuguesa ao centro


    - A imagem da República foi adoptada como símbolo da República Portuguesa a par do retrato oficial de Sua Excelência o Senhor Presidente da República, do brasão de armas, da bandeira e do hino, após a implantação de Repúbilca. Já foi representada de várias formas tendo como cores o verde e o vermelho da Bandeira Nacional mas, a partir da 1912, o busto da República esculpido por Simões de Almeida, tornou-se o padrão oficial da imagem da República Portuguesa, sendo colocado nas repartições públicas e usado como efígie nas moedas de Escudo (antes da adopção do Euro).


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    Efígie da República Portuguesa na moeda de 50 centavos, de 1912 a 1968


    Na próxima edição falaremos de alguns dos Símbolos Nacionais mais populares



    Nota 1: Não utilizei o Acordo ortográfico
    Nota 2: Imagens da internet

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  • Símbolos Nacionais Portugueses (3)



    Falámos já dos mais relevantes Símbolos Nacionais Portugueses. Mas vamos também falar de alguns dos mais populares e que por algum merecimento também são hoje considerados Símbolos do nosso País.


    E vamos começar pela Árvore Nacional de Portugal – O Sobreiro


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    O Sobreiro, enquanto Símbolo Nacional, foi assim considerado após uma petição pública e o projecto de resolução foi aprovado por unanimidade na Assembleia da República, em Dezembro de 2011. Sendo assim, abater um sobreiro não será apenas considerado como abater uma árvore mas sim, um Símbolo Nacional.


    O Sobreiro pode ocasionalmente chegar aos 500 anos e já estava protegido pela Legislação Portuguesa desde 2001, mas essa protecção não era suficiente para travar práticas erradas que punham em risco a conservação da espécie.


    Já em 2007 foi cunhada uma moeda comemorativa da presidência portuguesa do conselho da União Europeia e cujo tema principal foi um Sobreiro.


    O fruto do Sobreiro é uma bolota, mas vamos saber porque é tão importante esta árvore para o nosso País e ninguém melhor para nos dar algumas informações que o nosso “biólogo de serviço – Dr. MR” – ou seja, o nosso TM MrBiogene.


    - Bio, obrigada por concordares (mentira, eu obriguei-o) em prestar algumas informações sobre a nossa Árvore Nacional, para os leitores do Papyrus. Assim, diz-nos resumidamente o que é um Sobreiro do ponto de vista biológico – Classificação científica, género, outros nomes populares, de onde é nativo, habitat, essas coisas assim.


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    R: O sobreiro (Quercus suber L.) é uma espécie do género dos carvalhos. É conhecido culturalmente por sobreiro, chaparro e sobreira (sendo este termo usado para sobreiros com uma largura de tronco muito maior que o normal para este tipo de árvores). Muito próximo do sobreiro está a Azinheira (Quercus ilex L.), também espécie protegida. A principal diferença entre os dois é a produção de cortiça por parte do sobreiro (o que não acontece na azinheira). Juntos, formam o montado, um habitat característico das regiões Ribatejo e Alto-Alentejo, mas podem existir naturalmente quase na totalidade do território.


    - Que eu saiba, a maior utilidade do Sobreiro é a obtenção da cortiça. Que outras utilidades tem para o País e qual a função que desempenha no ecossistema onde está presente?


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    R: Se perguntares a pessoas diferentes, quais os motivos para conservar uma espécie, vais ter respostas muito diferentes. Para um engenheiro florestal ele dirá que uma árvore serve para dar rendimento. Neste caso seria a cortiça (esta é a única espécie que mantém crescimento lateral continuo ao longa da vida e é dai que vem a cortiça que é usada para tudo o que a nossa criatividade quiser), madeira (era usado antigamente em construção civil, para formar pilares e ainda hoje há edifícios em Lisboa cujos pilares usam carvalho no geral) ou lenha.


    - Concordas que seja um Símbolo Nacional e como tal tenha protecção Legal.


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    R. O montado está a desaparecer! Não posso começar esta resposta de outra forma. É um habitat inteiro característico de regiões enormes do nosso país e que está em risco de desaparecer. Isto significa que a paisagem destas regiões está a mudar, mas também que esta e outras espécies estão em risco de se extinguirem (e a extinção é para sempre)! Falo por exemplo dos coelhos bravos, linces ibéricos e inúmeras aves que nem eu sei enumerar. Além disso, o desaparecimento do montado leva à propagação do deserto da região africana norte (efeito que já se começa a sentir no Baixo-Alentejo). Por sua vez, esta propagação leva a mudanças climáticas locais não só naquelas zonas, mas em todo o equilíbrio. Para um biólogo como eu, as árvores não servem só para efeitos económicos diretos, mas também para manter o equilíbrio natural, que é muito mais sensível do que pensávamos anteriormente. E não nos podemos esquecer que cada ser vivo é único, resulta de uma combinação nunca antes conseguida e que nunca mais se vai conseguir (tirando gémeos), pelo que deve ser respeitado. Uma espécie inteira é esta singularidade levada ao infinito de todas as possibilidades. É nosso dever e obrigação cuidar de todo o nosso património para que possamos dar a quem vem a seguir o mesmo que nos deram a nós.
    Agora que terminei a "aula" de conservação, a elevação a símbolo nacional é meramente política. A cortiça move imenso dinheiro o que faz com que o sobreiro seja uma espécie monetariamente importante. A distinção deverá vir daí. Portugal é o maior exportador (por km2) de cortiça do mundo.


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    Montado alentejano (Sobreiro, a mãe da cortiça)


    - Que mais nos podes contar sobre o Sobreiro?


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    R: - Está a decorrer atualmente um concurso internacional para se eleger a Árvore Europeia do Ano. Adivinhem: Podem votar num sobreiro português (de Águas de Moura) em treeoftheyear.org/Portugal

    - Apesar de ser uma espécie tão importante, sempre foi muito esquecida pela comunidade científica e pelo poder financiador. Os primeiros projetos portugueses de biologia molecular sobre esta espécie iniciaram-se por volta de 2012, apenas. Antes disso os projetos diziam respeito apenas à ecologia da árvore. Isto faz com que estejamos muito mais atrasados face, por exemplo, à videira.

    - O genoma do sobreiro está em fase de sequenciação. Esperamos a qualquer momento a divulgação destes resultados. Teremos informação total sobre esta árvore e ficará a faltar depois descodificar a potencialidade de cada porção do seu genoma. Em analogia é como se estivéssemos numa sala de aula gigante em que não conhecemos os alunos. Quando o genoma estiver sequenciado passaremos a conhecer os milhares de milhões de alunos que cabem lá dentro pelo seu nome e o lugar que cada um deles ocupa na sala de aula. Depois teremos de saber o que é que cada aluno consegue fazer, no lugar que ocupa.

    - Sabias que o sobreiro é uma árvore com flor? Na primavera surgem dois tipos de flor diferentes na mesma árvore, muito pequenas e que normalmente passam despercebidas. Primeiro aparecem as flores masculinas e mais tarde as flores femininas. É na junção do pólen das flores masculinas com o óvulo produzido nas flores femininas que se obtém a bolota. Este é um fruto muito utilizado ainda hoje, especialmente para a alimentação de gado, mas também é usado para farinha de consumo humano, ou mesmo alimentação direta, tal como as castanhas.


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    E pronto, ficámos a saber mais um pouco sobre o Sobreiro um dos Símbolos Nacionais Portugueses.


    Na próxima edição vamos continuar a mencionar mais Símbolos Nacionais do nosso País.


    Consultas:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Sobreiro

    https://www.publico.pt/2011/12…o-arvore-nacional-1526145



    Nota 1: Não utilizei o Acordo ortográfico
    Nota 2: Imagens da Internet

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  • Símbolos Nacionais Portugueses (4)



    Continuando a matéria sobre os Símbolos Nacionais do nosso País, vou falar-vos hoje num dos mais icónicos, baseado numa lenda medieval.



    Galo de Barcelos



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    Conta a lenda que…


    Um dia, há muitos e muitos anos havia sido cometido um crime no vilarejo de Barcelos, e a população andava em polvorosa pois não se conseguia descobrir o culpado.


    Até que passou por ali, um peregrino a caminho de Santiago de Compostela, no cumprimento de uma promessa.


    Pouco habituados a ver estranhos, logo o peregrino foi acusado de ser ele o autor do crime, apesar das repetidas confissões de inocência.


    Julgado e condenado à forca o pobre homem fez o derradeiro pedido – ser levado à presença do juiz.


    Este que na altura se banqueteava com os amigos, pensando que o homem se iria retratar mandou-o logo entrar mas o que ele fez foi jurar mais uma vez que estava inocente.


    Todos riram, mas antes de ser levado novamente, ele disse apontando para o galo assado que estava sobre a mesa do banquete, que era tão certo estar inocente como aquele galo cantar quando estivesse a ser enforcado.


    Emudeceram todos os que estavam à mesa e não mais quiseram comer aquele galo.


    O certo é que quando estavam a passar o laço para enforcarem o peregrino, o galo levantou-se e cantou.


    O juiz vendo o erro que cometeu, correu para o local da forca para absolver o homem que por um nó mal dado no laço, ainda não tinha sido enforcado, podendo seguir o seu caminho de Fé para Santiago de Compostela.


    Alguns anos depois voltou a Barcelos para mandar erguer um monumento em louvor à Virgem e a S. Tiago por o terem salvo da forca.




    Assim, a pouco e pouco e transmitida de geração em geração, esta lenda foi passando, tornando-se a imagem do Galo de Barcelos em mais um Símbolo de Portugal, associada a um Portugal moderno, ultrapassando fronteiras enquanto destino turístico e assume-se, como símbolo de justiça, património e identidade nacional.




    Galo de Barcelos – 1º astronauta português


    Há poucos anos, dois investigadores do Instituto Superior Técnico de Lisboa dedicados a estudar a electrónica dos balões atmosféricos na sua trajetória e um de Barcelos resolveram, numa das experiências, enviar para o espaço preso num balão, o Galo de Barcelos, juntamente com uma caixa com os localizadores e inúmeras mensagens de artesãos locais.


    O feito foi noticiado nas televisões de alguns países.



    Não deixem de ver os vídeos.


    E então gostaram de saber mais sobre este Símbolo Nacional Português? Deixem os vossos comentários.



    Nota 1: Não utilizei o Acordo Ortográfico

    Nota 2: Imagem e Vídeos da Internet

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  • A propósito de eventos, há já muito tempo que não é realizado nenhum.

    Bayonetta, para quando o próximo?

    Sobre os eventos realmente não sei quando terá um próximo ou se terá. Para realizar um evento eu preciso dispor de um tempo enorme para elaborar, pensar em todos os detalhes, pensar em todas as maneira possíveis de evitar as fraudes, pois por mais absurdo que pareça até em um simples evento para diversão tem pessoas que buscam burlar as coisas para ganhar de maneira ilícita. Ai as pessoas acusam a moderação, xingam e isso foi me causando um desgaste físico e emocional que não vale a pena.

    A muito tempo não existe mais equipe de eventos nos fórum, então isso deixou de ser uma obrigatoriedade. Eu junto com Rodolfo e Lilica seguimos fazendo como forma de agradar a comunidade, mas quando esse agrado voltava como problemas para nós o que diminuiu nosso estímulo para continuar fazendo... Porém isso não impede da comunidade se juntar e elaborar um evento, eu posso ajudá-los a adaptar o evento as regras do fórum e se tudo estiver certinho pleitar junto a nossa COMA por premiação em cupons, me disponho a fazer uma arte tanto para o evento ou como forma de prêmio. As vezes é preciso também receber estímulos para continuar, pois eu estou mesmo cansada de me doar de coração e receber pancada.

  • Bayonetta

    Para realizar um evento eu preciso dispor de um tempo enorme para elaborar, pensar em todos os detalhes, pensar em todas as maneira possíveis de evitar as fraudes, pois por mais absurdo que pareça até em um simples evento para diversão tem pessoas que buscam burlar as coisas para ganhar de maneira ilícita.

    Tens razão Bay. A maioria dos jogadores e os restantes users do fórum, já não têm os valores que existiam no início do Ika, em que apesar de sempre haver reclamações, o espírito era essencialmente a diversão.


    No Pt houve imensos eventos no início e cuja existencia foi decaindo de ano para ano. Mas houve alguns memoráveis, que mobilizavam muitos users, tanto em participações como em apoio.


    Eu participei em bastantes e ganhei alguns. Mas estou a lembrar-me de um (talvez há uns 10 anos), em que o desafio era de charadas.


    Os concorrentes foram divididos em equipas de 4 sendo um o chefe da equipa. Foi no tempo do Tas Ka Moka. Não me lembro se ele era na altura, BA ou TM. Lembro que ele tinha na assinatura a frase: A estudar para um dia poder voar.


    Cada equipa tinha que colocar diariamente uma charada para os outros grupos desvendarem. As respostas eram enviadas para um link a que só o Tas Ka Moka tinha acesso, De igual modo, as respostas correctas eram enviadas para o mesmo link. Todas as respostas dos grupos e as respostas correctas só foram divulgadas no fim com concurso.


    Na minha equipa, cada membro propôs pelo menos uma charada . E aconteceu um caso engraçado:


    - A minha equipa foi vencedora por larga margem, mas a resposta à última charada, foi considerada errada, por não estar igual à resposta do proponente da charada.


    Eu reclamei porque tinha a certeza que tinha a resposta correcta. Muitos disseram que não fazia mal porque mesmo sem essa resposta, continuavamos a ser vencedores. Eu não me conformei e continuei a reclamar. O Tas Ka Moka disse que tinha que consultar um matemático, pois aquela não era a área dele.


    Veredito final - a minha resposta estava correcta. A minha equipa saiu invicta no desafio.


    Foi pena não ter copiado todo o evento antes da 1ª. limpeza do fórum.


    Tempos depois postei no meu Fan Club para não se perderem, as charadas propostas pela minha equipa (eram as únicas que eu tinha)

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    Apr 1st 2012


    Com a devida autorização da minha equipa, ponho aqui os desafios que o nosso grupo propôs, no concurso das charadas, com as respectivas soluções.



    Lady Katheryna
    Por mim estás à vontade, não há problema algum.


    Maximo
    Por mim estás à vontade


    MAEDA_
    Claro que pode, não vejo o porque negar...



    (Dia 23)
    DESAFIO:

    - Um agricultor precisa atravessar um rio para transportar a sua carga que são dois fardos de capim e um carneiro. O problema é que ele só pode transportar uma coisa de cada vez no seu pequeno barco. Pior ainda, se ele deixar o carneiro e o capim juntos, o carneiro vai comer o mesmo. Como fazer então para que ele leve a sua carga para a outra margem sem prejuízo algum?

    Resposta:
    1º. Leva o carneiro, deixa-o na outra margem e regressa
    2ª. Leva um fardo, deixa-o na outra margem e regressa com o carneiro
    3º. Leva o outro fardo para a outra margem e regressa
    4º. Por fim atravessa com o carneiro

    (Dia 24)
    DESAFIO:

    Num reino distante, vivia um rei com uma filha em idade de casar. No entanto só daria a mão da filha ao jovem que passasse na prova que ele dava. Para os que tentassem e não passassem a prova, o castigo era a morte pela ousadia.
    Dois amigos em busca de aventuras passavam por aquele reino e um deles quis candidatar-se à mão da princesa. Bem que o amigo quis dissuadi-lo mas em vão e então este, para não assistir à morte do companheiro, seguiu viagem.
    Passaram-se meses e de regresso, qual não foi o espanto do viajante, quando ao passar naquele reino, encontrou o amigo casado com a princesa e a gozar dos mais elevados privilégios da parte do sogro. Muito espantado, perguntou ao amigo o que se tinha passado e este contou-lhe qual a prova a que tinha sido submetido.

    - O rei mandou-me fazer uma afirmação. Se ela fosse verdadeira, morreria numa fogueira, se fosse falsa morreria afogado. Se não pudesse definir se era verdadeira ou falsa, dava-me a mão da princesa.

    - O que é que o jovem afirmou?

    Resposta:
    O jovem afirmou – Vou morrer afogado
    Se ele fosse afogado, a afirmação seria verdadeira e então ele devia morrer na fogueira.
    Se fosse para a fogueira, a afirmação seria falsa e teria que morrer afogado.
    O rei não poderia sair deste impasse e declarar se a afirmação era verdadeira ou falsa.

    (Dia 25)
    DESAFIO:

    Uma bela moça de preto estava a subir uma escada até que parou ao seu meio. Então ela resolve subir 10 degraus, em seguida descer 15, volta a subir 8 e depois decide subir mais 11 para chegar ao último. Quantos degraus tem essa escada?

    Resposta:
    29 degraus
    Consideramos X, o degrau do meio da escada. Para chegar a cima ela percorreu (10-15+8+11) = 14 degraus
    14 +14 + 1 = 29
    14 degraus para cima + 14 degraus para baixo + 1 degrau do meio das escadas

    (Dia 26)
    DESAFIO:

    Há dois dias, o Rafael tinha 8 anos. Para o ano que vem, terá 11.
    Há algo de errado nestas idades?

    Resposta:
    No dia 30 de Dezembro tem 8 anos
    No dia 31 de Dezembro faz 9 anos
    Estamos no dia 1 de Janeiro (dois dias antes tinha 8 anos)
    No dia 31 de Dezembro deste mesmo ano, fará 10 anos
    E no dia 31 de Dezembro do ano seguinte (ano que vem), fará 11 anos

    (Dia 27)
    DESAFIO:

    Num dia de trabalho no escritório, em relação aos funcionários Ana, Cláudia, Luís, Paula e João, sabe-se que:
    - Ana chegou antes de Paula e Luís.
    - Paula chegou antes de João.
    - Cláudia chegou antes de Ana.
    - João não foi o último a chegar.

    Nesse dia, qual foi o terceiro a chegar ao escritório para o trabalho ?

    Ana, Cláudia, João, Luís ou Paula?

    Resposta:
    Temos:
    Ana – Paula - Luís
    Ana – Paula – Luís – João
    Cláudia – Ana – Paula – Luís – João
    Cláudia – Ana – Paula – João – Luís (esta foi a sequência de chegada)

    A terceira foi a Paula

    (Como habitualmente, as mulheres são as mais cumpridoras eheheh)

    (Dia 28)
    DESAFIO:

    Um homem andava pela estrada a caminho da Aldeia Onde Todas as Pessoas Falam Verdade, que é vizinha da Aldeia Onde Todas as Pessoas Mentem.

    Nunca tinha ido a nenhuma das aldeias por isso não conhecia o caminho. Não lhe interessava, de maneira nenhuma visitar uma aldeia onde as pessoas não conseguem responder com a verdade a qualquer pergunta que lhes seja posta (como é o caso da Aldeia Onde Todas as Pessoas Mentem).

    A dada altura há uma bifurcação na estrada e ele sabe que para um lado está a aldeia para onde quer ir e para o outro a aldeia que quer evitar a todo o custo.

    Não sabendo se deve dirigir-se para a direita ou para a esquerda, fica confuso.

    Repara então que, mesmo na bifurcação se encontra uma mulher. Não sabe de qual das aldeias esta é proveniente e tem apenas uma pergunta para lhe colocar.

    Se ela pertencer à Aldeia Onde Todas as Pessoas Falam Verdade, vai com certeza responder-lhe de forma verdadeira. Se pertencer, pelo contrário, à Aldeia Onde Todas as Pessoas Mentem vai mentir-lhe certamente.

    Qual a pergunta que este viajante deve colocar à mulher para saber para que lado se deve dirigir?

    Resposta:
    "Como se vai para a sua aldeia?" ou “Qual o caminho para a sua aldeia?”
    - Se a mulher for a mentirosa, vai responder o caminho para a Aldeia dos que Dizem a Verdade. - Se a mulher disser a verdade, irá responder também o caminho para a Aldeia dos que Dizem a Verdade

    (Dia 29)
    DESAFIO:

    Num jantar de família, estavam presentes as seguintes pessoas: Um avô, uma avó, dois pais, duas mães, três crianças, três netos (as), um irmão, duas irmãs, dois filhos, três filhas, um genro, um sogro, uma sogra e uma nora. Sabendo que o avô e a avó não são um casal, quantas pessoas se sentaram à mesa, e quem eram?

    Resposta:
    7 pessoas
    Avô – pai - Sogro
    Avó – mãe - Sogra
    Pai – Filho - Genro
    Mãe – Filha - Nora
    Criança – Neto(a) – Irmão - Filho
    Criança – Neto(a) – Irmã - Filha
    Criança – Neto(a) – Irmã – Filha

    Um menino, 2 meninas, os pais das 3 crianças, e os avós, sendo um da parte da mãe e outro da parte do pai

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  • Símbolos Nacionais Portugueses (5)



    A Alma e o Destino do povo português é o que vos trago hoje como Símbolo da Nacionalidade Lusa. Estou a falar-vos do


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    É desconhecida a origem do Fado. Tanto pode ser proveniente dos cânticos dos mouros, como uma degeneração de narrativas sentimentais, com predominância dramática devida a transformações sociais ocorridas na Idade Média ou mesmo em outros géneros provenientes de danças angolanas ou de outros territórios. O certo é que a sua origem é ainda incerta mas é o resultado da fusão histórico-cultural que surge do caldo das culturas presentes em Lisboa, em meados do século XIX.


    Começaram por ser conhecidos os Fados ligados às fainas do mar pois eram cantados pelos marinheiros na proa dos navios, mas daí estendeu-se aos bairros mais pobres de Lisboa e invadiu mesmo os salões aristocráticos numa miscelânea de marginais e fidalgos.


    Na primeira metade do sec XX, o cinema, o teatro e a rádio projectaram o Fado para o grande público. Foi a época de ouro dos Fados e dos fadistas. O Fado saiu das tabernas das vielas e recantos escondidos e invadiu os palcos e as luzes do cinema. Surgiram as Casas de Fado em Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa e os/as fadistas profissionais.


    Em meados do sec XX o Fado conquistou o mundo e aboliu fronteiras políticas e linguísticas e é o Símbolo do nosso nacionalismo.


    Nesta época, os artistas que cantam o fado trajam de negro e são acompanhados à guitarra portuguesa e viola. Cantam os sentimentos profundos que vão da alma e saem pelos lábios e que penetram na alma de quem os escuta. É o Fado que faz chorar as guitarras.


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    Canta-se o sofrimento, a saudade do que já passou e dos amores perdidos, a nostalgia, a tragédia, a desgraça e as misérias da vida; a sina e o destino, a dor, o amor e o ciúme.


    Desta época (Fado clássico) há nomes que ficam para todo o sempre – Maria Severa, Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva, Fernando Farinha e tantos outros.


    A transição para o Fado moderno teve como expoente máximo a grande Amália Rodrigues que popularizou Fados com poemas dos grandes nomes da poesia lusitana desde Luís de Camões e José Régio, a David Mourão-Ferreira e José Carlos Ary dos Santos.



    Nesta senda seguiram-se outros fadistas como Carlos do Carmo, Maria da Fé, Camané, Dulce Pontes, a muito recente Ana Moura e muitos mais pois é impossível nomear todos.



    Já no sec XXI o Fado, criado nas carências dos bairros urbanos, alimentado de vícios e opressão do regime vigente, tornou-se num ícone musical e cultural de um povo que se orgulha de o exibir nos palcos internacionais como sua canção nacional. Já não é apenas a canção Símbolo de Portugal, mas um tesouro do mundo. Desde 27 de Novembro de 2011 o Fado está inscrito na lista do Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO.


    E Coimbra?


    O Fado de Coimbra não podia ser esquecido. Ligado às tradições académicas e origens trovadorescas da Universidade de Coimbra, tem estilo próprio e é cantado apenas por homens envergando os trajes académicos: Calças, batina e capa pretas. À noite pelas praças e ruas mais escuras da cidade cantam-se os amores dos estudantes e fazem-se serenatas às amadas.





    E muito fica por dizer em relação a este nosso Símbolo Nacional, mas por ora é tudo. Aguardo os vossos comentários sobre que tipo de Fado mais gostam.



    Nota 1: Não utilizei o Acordo ortográfico

    Nota 2: Imagens da Internet

    Nota 3: Vídeos do Youtube

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  • Agora vou falar-vos um pouco de outros símbolos da cultura portuguesa, que já não chegaram a ser publicados devido ao encerramento do Papyrus.



    Símbolos de Portugal (6)


    Zé Povinho



    Zé Povinho é uma expressão popular que significa gente simples mas também personagem satírica de crítica social e adoptada como figura identificativa do povo português.


    Foi criada já em meados do século XIX e sofreu sucessivas alterações até que a criação de Rafael Bordalo Pinheiro nos fins do mesmo século, num período de humor político, fixou a imagem definitiva.


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    Visava essencialmente criticar de forma humorística os problemas sociais, políticos e económicos do país, caricaturando o povo português na sua característica de eterna revolta, perante o abandono e esquecimento da classe política, embora pouco ou nada fazendo para alterar a situação.


    Zé Povinho é (cito)


    paciente, crédulo, submisso, humilde, manso, apático, indiferente, abúlico, céptico, desconfiado, descrente e solitário, mas também não deixa por isso de nos aparecer, em constante contradição consigo mesmo, simultaneamente capaz de se mostrar incrédulo, revoltado, resmungão, insolente, furioso, sensível, compassivo, arisco, activo, solidário, convivente..."


    O personagem tem como característica principal a posição dos braços, representando a sua faceta de revolta e insolência.


    A imagem original, encontra-se no museu Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa.


    E como disse o poeta e pensador Miguel Torga


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    Nota: Imagens da internet

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  • Símbolos de Portugal (7)



    Gastronomia



    A gastronomia portuguesa é extraordinariamente rica e variada. Pode dizer-se que cada região tem as suas iguarias próprias e a respectiva população luta para que os seus ícones sejam os mais relevantes.


    Desde o Leitão à Bairrada às Migas de Beja, da Espetada em Pau de Louro da Madeira às Tripas à Moda do Porto, da Cataplana Algarvia à Alheira de Mirandela, do Caldo Verde ao Queijo da Serra, Presunto e Enchidos, Pastel de Belém e tantos outros, todos são igualmente apetitosos e dignos representantes do paladar português.


    Em 2011 foram eleitas as 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa numa votação que decorreu entre 7 de Maio e 7 de Setembro.


    Foram eleitas as seguintes maravilhas da gastronomia:


    Alheira de Mirandela

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    Queijo da Serra

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    Caldo Verde

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    Arroz de Mariscos

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    Sardinha assada

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    Leitão da Bairrada

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    Pastel de Belém

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    Mas alguns, são mesmo considerados Símbolos Nacionais da Gastronomia Portuguesa:


    - Bacalhau – o peixe dos peixes

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    Embora o consumo do bacalhau se tenha generalizado por volta do século XVI, o contacto com o mesmo data da época dos Vikings, que o vinham trocar à Península Ibérica, por outros produtos.


    Após o início dos descobrimentos, os portugueses foram os pioneiros a equipar os barcos para a pesca do bacalhau, que levava os pescadores por longos meses para a Terra Nova.


    Crê-se que os portugueses são os maiores consumidores de bacalhau do mundo, o que faz jus a existirem 100 receitas para cozinhar bacalhau.


    Assim o bacalhau tornou-se um símbolo da cultura e de portugalidade. Existe até, a Confraria do bacalhau.


    (Curiosidade – Quando chego a Portugal, pedem-me sempre para fazer Caldeirada de Bacalhau. Parece que eu tenho uma mão secreta para fazer este prato)


    - Sardinha


    A sardinha rivaliza com os outros pratos típicos pelo Símbolo nacional gastronómico de Portugal.


    Come-se em qualquer lugar, desde os restaurantes às feiras e festas populares de rua, aqui servidas em cima de uma fatia de pão (broa normalmente) e que vai absorvendo os sucos que vertem dela.


    Existem festivais da sardinha e lojas de recordações que vendem sardinhas portuguesas enlatadas e em faiança, artisticamente decoradas.


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    - Cozido à Portuguesa


    É o prato tradicional de maior relevo nacional e por isso um Símbolo da gastronomia portuguesa. É um prato que demora algumas horas na preparação mas não há nada que o iguale.


    Um cozido à portuguesa tradicional é composto de carnes, incluindo também enchidos, vegetais, feijão e arroz.


    - Carnes: de vaca, de porco, frango ou galinha, salsichas frescas, chouriço de carne, chouriço mouro, chouriço de sangue, morcela, farinheira e bacon. Claro que excepto os ingredientes essenciais há alguns que são facultativos.


    Não se deixa de fazer um cozido por não termos bacon ou chouriço de sangue.


    - Legumes e outros: Couve portuguesa, couve lombarda, batatas, cenouras, nabos, feijão (eu normalmente utilizo branco ou manteiga), feijão verde e arroz.


    Do mesmo modo se não tivermos couve lombarda ou feijão verde pode por-se repolho ou outra couve,


    Não dá para fazer cozido à portuguesa para uma ou duas pessoas, ou arriscam-se a ter comer para 3 ou 4 dias.


    O último grande cozido que fiz foi, mais dia menos dia, quando comecei a jogar o nosso Ika, quando os meus filhos vieram a Luanda e em que reuni compadres, afilhados e uns amigos.


    O objectivo é utilizar toda a água da cozedura das carnes, para cozer tudo o resto.


    Assim, eis como eu faço:


    - Na panela de pressão cozinho o feijão, a carne de vaca, e diversas partes de porco (febras, entrecosto, salsichas, orelha e pé) frango ou galinha, chouriços de carne, mouro e de sangue.


    Quando considero meia cozedura, abro a panela para retirar o que já está cozido e continuo a cozinhar as restantes carnes ( para ficarem bem macias).


    Quando o feijão e todas as carnes estão cozidos, reservo. Num tacho (bem grande) ponho a água da cozedura do feijão e carnes e acrescento mais a que considero necessária para cozinhar tudo o resto – legumes, arroz, morcela e farinheira (estes enchidos são muito sensíveis, cozem rápido e rebentam com facilidade – por norma penduro-os num espeto metálico que suspendo atravessando-o na borda do tacho).


    Quanto ao arroz, cozinho-o dentro de uma bola de alumínio, Estas bolas existem à venda em muitos locais.


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    E para não andar à pesca dos legumes mais pequenos, fiz há alguns anos, um saco em crochet, onde ponho as batatas, cenouras, nabos e feijão verde, Fecho o saco e assim, dentro do tacho cozo tudo junto e sem dificuldade para no fim encontrar todos os ingredientes.


    Tudo cozinhado, separado e cortado em pedaços pequenos, fica o caldo do cozido que nos leva ao céu de tão bom.


    O meu cozido à Portuguesa


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    O Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa comemora-se, após a aprovação da Assembleia da República, no último domingo de Maio.

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  • Sobre o Fado...

    1) Ha una anos, jogava eu xadrez online, meu adversário Dinamarquês, meteu conversa comigo no chat do jogo e sabendo que eu estava em Portugal, disse em Inglês... "hoooo... nice country, I went there and I love it. I also love very much the music.... Fardo... if I not mistaken".


    E porque não, a palavra fado pode ser traduzida como destino, sina (entre outras) porque não também "fardo"?


    2) Não conheço muitos dos cantores de Fado, mas ha uns tempos estive a pesquizar sobre o assunto... no youtube ouvi um fado até ao fim, a letra era conhecida e agrada-me e a versão tocada era brilhante. Para meu espanto a cantora no fim fala para o público em língua eslava que eu reconheci ser Búlgaro. Tratava-se de um festival internacional em Bansko na Bulgária...


    Quero também chamar a atenção para a excelente fadista, Silvia Miteva, nascida na Bulgária, criada em Angola e...

    https://portugal.edp.com/en/ed…ado/fadista/silvia-miteva


    e já agora, este ano a intérprete portuguesa Carminho, também cantou em Plovdiv na Bulgária.

    https://www.instituto-camoes.p…do/culture/agenda-pt/8977


    Sobre a culinária Portuguesa, reconhecida como fazendo parte da dieta mediterânea.

  • Símbolos de Portugal (8)


    Vinho do Porto



    O Vinho do Porto é muito mais do que uma bebida. Ele faz parte da história, da cultura e das tradições de Portugal e é, na essencia, uma herança cultural colectiva de trabalho e experiência, conhecimento e arte, acumulada geração após geração e por isso é considerado como uma parte do património do País e continua a ser um Símbolo que representa a Portugalidade no mundo. É reconhecido como Património Cultural Imaterial e produzido com uvas de uma região demarcada do Douro


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    A origem do Vinho do Porto tem versões contraditórias. Já existia no tempo dos Romanos mas passou a ter mais relevo a partir do século XVII – Uma Lei do governo português estabeleceu uma área limitada junto à margem superior do Rio Douro, e esta zona é a única do mundo onde o Vinho do Porto pode e deve ser produzido.


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    É um vinho licoroso isto é, antes ou durante a fermentação é-lhe adicionado um licor com alta percentagem de álcool (aguardente ou brandy), que lhe interrompe a fermentação e faz elevar o teor de alcool. Dependendo do momento em que é interrompida a fermentação, o vinho do Porto pode ficar doce ou seco.


    Há vinho do Porto tinto e branco. O clima quente das encostas do Douro é mais adequado para cultivar uvas pretas, sendo as uvas brancas cultivadas nas colinas mais altas com temperatura mais fria. Mas em 2008, a mais antiga e uma das mais ilustres das tradicionais casas de Vinho do Porto, lançou o Vinho do Porto Rosé.


    Só algumas castas de uvas são oficialmente autorizadas para a produção do Vinho do Porto. A escolha das castas é importante, porque os Vinhos do Porto são, na sua maioria, destinados para maturação de muitos anos, seja em pipas ou engarrafado. Cada vinho é produzido de forma especial e diferente, com o seu sabor único.


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    São 5 as castas utilizadas para a produção do Vinho do Porto tinto e rosé. São elas: (cito)


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    Touriga Nacional, a casta tinta, é atualmente mais conceituada, não só na região do Douro, mas também nas outras áreas vitícolas em Portugal. É chamada casta rainha. Touriga Nacional tem um sabor a fruta intenso, predominando o sabor de ameixa e mirtilo, com odor a violetas.


    Tinta Roriz, esta casta tinta era originalmente cultivada na Espanha, onde é chamada Tempranillo, o que singifica a casta ceda, de Espanha foi levada para Portugal, pela primeira vez foi cultivada no norte de Portugal como Tinta Aragonesa. Tinta Roriz é uma casta com uvas grandes, é muito aromática, com odor a uva e pimenta.


    Tinto Cão, como indica o nome, é também uma variedade tinta, uma das mais antigas castas na região, a sua história remonta ao século XVII. A qualidade dela melhora com a maturação, por isso os vinhos novos desta casta são pouco atrativos. Tem aroma de flores.


    A Tinta Barroca, casta antiga que remonta ao século XVII. Um arbusto dá cerca de 2,5 quilos de uva, é uma das castas mais cedas. O seu aroma muda consoante o clima. O vinho é muito forte.


    Uma das castas tintas mais difundidas é a Touriga Francesa. Apesar de ter adjetivo Francesa, é originalmente da região do Douro. Fora das fronteiras portuguesas não é muito conhecida. A casca é grossa, pelo que resiste bem ao clima inóspito desta região.


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    As castas brancas preferidas são Moscatel e Malvasia Fina. No caso de Moscatel fala-se mais frequentemente sobre os vinhos fortificados de Setúbal, conhecidos por Moscatel. Os Vinhos de Malvasia Fina são discretos, com aroma delicado, e encontram-se na região do Douro, Dão, na Beira Interior, mas também em Lisboa.


    Conforme o tempo de maturação os Vinhos do Porto dividem-se nas seguintes categorias – Ruby, Tawny, Reserva, Colheita, Vintage, LBV e Garrafeira.


    O museu do Vinho do Porto é um dos núcleos meseológicos do Museu da Cidade do Porto e foi inaugurado em 2004.


    ===xXx===


    E pronto, estes são os Símbolos Portugueses que eu tinha projectado publicar no Papyrus e que já não foi possível publicar todos.

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    We are nothing but the ashes of Stars, long since blotted out in Time

    I have no enemies, I have angry fans

    In game (megar) - BR: Beta [DJE], Acheron [-KJ-], Alpha [NZDOM] EN: Beta, [Slack], Ares3 [-AW-]

    Me too - BR: Beta - megar72 [D J L], Alpha - megar65 [NZDOM], Acheron - megar66 [-HK-]

    Ex-Redactora do Papyrus /\ Ex-Super Game Operator on Ikariam.Pt /\ Moderator on Ikariam.Br

    megar - Em jeito de APRESENTAÇÃO e recordações


  • No tempo do jornal Pt, o Papyrus, cada Edição era sempre acompanhada de um Editorial, escrito pelo/a Chefe da Redacção.


    Mas na Edição 79, eu fui incumbida de o escrever. Nunca tinha escrito nenhum, mas fiz assim:


    Editorial


    Meus amigos leitores, a pedido da nossa querida Chefe de Redacção – mata hari, hoje sou eu quem vos escreve estas linhas.


    E é com satisfação que vos apresentamos mais uma edição do Papyrus.


    Mas quero manifestar-vos, as muitas dificuldades que passamos para o conseguir. O nosso jornal necessita com urgência de mais redactores para diversificar as matérias apresentadas e torná-lo mais atractivo.


    E é tão fácil. Basta que te juntes à Equipa do Papyrus e escrevas alguma coisa de que gostes, que tenhas vivido, ou alguma história engraçada que queiras partilhar (apenas não podes quebrar as regras do fórum).


    Mas também, se não te sentes à vontade para dar uma colaboração continuada, podes na mesma colaborar enviando matérias como freelancer, para o Chefe da Redacção para serem publicadas.


    Colabora … não podemos deixar morrer o nosso querido jornal.


    Desta vez, temos mais uma edição sobre a Origem dos nicks dos nossos guerreiros, sobre os nossos Símbolos Nacionais e as lendas que se teceram à volta de um deles, Passatempos e mais uma belíssima entrevista desta feita a uma guerreira da nossa praça.


    E não esqueçam que a essência do nosso Papyrus é informar e divertir os nossos leitores.


    E por agora é tudo. Não esqueçam que cada linha que escrevemos, é para vocês. Temos, todos juntos, que remar contra a maré e voltar a terra firme.


    Contamos convosco.


    A Equipa do Papyrus

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    megar - Em jeito de APRESENTAÇÃO e recordações


  • Ao longo dos meses em que fui redactora do Papyrus, sempre dei carinhosa preferência às entrevistas, não só com alguns guerreiros/as com entrevistas mais amplas, mas também para saber as opiniões sobre alguns temas que sempre despertam curiosidade.


    Assim abordei temas como:

    - Ser General

    - Tornaram-se papás

    entre outros que já não cheguei a concluir.


    Algumas entrevistas foram feitas a jogadores que já não localizo. Ou deixaram de jogar ou simplesmente deixaram de frequentar o fórum.


    Mas alguns, ainda mantêm presença no actual fórum. E como no post anterior eu mencionei,

    ... e mais uma belíssima entrevista desta feita a uma guerreira da nossa praça.

    vamos ver novamente o que ela nos confidenciou:



    O bate-papo de hoje é com a -Luna_ pois já fazia falta o elemento feminino nas nossas conversas.


    E é no servidor Alpha que a fomos encontrar. Ela é uma veterana do Ika e pretendemos conhecê-la melhor, como jogadora e como pessoa.


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    Papyrus:


    Olá -Luna_ - Agradeço teres aceitado participar em mais um “Em conversa com …” do nosso Papyrus. Assim para começar, quem é a Luna? Nome, idade, onde vives


    R: Olá. Chamo-me Paula, já sou crescidinha e moro em Leiria.


    Papyrus:


    O que fazes no teu dia-a-dia? Trabalhas? Estudas? E nos tempos livres além de jogar Ikariam, que mais gostas de fazer?


    R: Trabalho na área da saúde. Nos poucos tempos livres gosto de ir ao ginásio.


    Papyrus:


    Fala-nos um pouco da Luna - Preferências musicais, gastronómicas, hobbys


    R: Música ouço o que vai passando na rádio enquanto me desloco de carro. Em casa depende do estado de espírito e muito. Gosto de Queen, Doors, Metallica, U2; Xutos e pontapés, Mariza, Boss AC, Pedro Abrunhosa, Rui Veloso
    Comida italiana, cozido á portuguesa e feijoada.


    Papyrus:


    Conta-nos, como foram os teus primeiros passos no Ikariam? Quem vos apresentou e quais as dificuldades iniciais.


    R. Comecei a jogar Ikariam porque os meus filhos jogavam. Abri uma conta com o objectivo de os ajudar a evoluir, e enviava-lhes recursos quando necessitavam, não li as regras e…………… 3 meses depois fomos todos banidos por interacção no mesmo IP. Nessa altura já tinha arranjado alguns amigos no jogo, já estava viciada.
    Jogava no mundo epsilon e criei nova conta lá, mas com receio que me banissem também nessa pelo historial anterior criei no mesmo dia conta no gamma. Posteriormente um grupo de aliados do epsilon criou conta no lambda e a seguir no my, e eu acompanhei e são estes os mundos onde jogo.


    Inicialmente tive muita sorte porque um vizinho de nick Mit , tornou-se meu defensor, na altura ainda sem aliança era atacada com alguma frequência mas a seguir ele ia retaliar os ataques e avisar para não se meterem comigo. Foi esse o meu primeiro amigo no jogo, na minha 1º conta que foi banida, pelo que quando reentrei no jogo apesar de a minha capital ter ficado distante assim que pude fazer nova cidade fiz ao lado dele na ilha onde tinha iniciado com a 1º conta. Na 2º conta continuei a ter sorte porque tive dois vizinhos espectaculares, Paulo e Zecatone, que me deram recursos e permitiram que evoluísse rápido e que me acompanharam depois vários anos a jogar nas mesmas alianças


    Papyrus:


    E há quanto tempo jogas e em que servidores / comunidades?


    R: Jogo desde o dia 27 de abril de 2010. Jogo actualmente no alpha ( conta que veio de epsilon na fusão), beta (ex gamma), my e lambda. Já joguei em 5 servidores de guerra do servidor br.


    Papyrus:


    Decerto não haverá um jogador que não tenha tido algumas peripécias engraçadas e passado por situações embaraçosas. Queres contar algo que se tenha passado contigo?


    R: Situações embaraçosas sim .


    Posicionar tropas ou frotas a horas de distancia e chegar ao local e ver que me faltam os cozinheiros, ou por exemplo não enviar espadas ou trirremes. Outras vezes na hora de lançar um ataque em vez de 1000 hoplitas mando 100 e lá se vão uma serie de espadas sem necessidade, e coisas assim do género.


    Papyrus:


    E entusiasmo? Manténs o mesmo desde o início do jogo?


    R: Claro que não. Neste momento jogo pelas amizades que se foram criando.


    Papyrus:


    Como te defines como jogadora? Qual o teu perfil?


    R: O que me dá gozo no jogo são as batalhas, mas cada vez há menos e também cada vez tenho menos tempo. O tempo que demora a mover tropas e frotas para efectuar um ataque e chegar ao local e andar a brincar ao gato e ao rato ou meterem férias também desmotiva. Mas vai-se fazendo o que se pode para manter isto animado. Acho que há duas coisas urgentes a fazer no jogo – deixar de haver diferença entre ofensivos e defensivos e aumentar a velocidade de pelo menos os barcos de guerra.


    Papyrus:


    Quais os teus objectivos no jogo desde que começaste a jogar até aos dias de hoje. Manténs os mesmos desde o início ou têm-se alterado ao longo dos anos?


    R: Quando comecei a jogar apercebi-me que tinha que evoluir a conta e criar novas cidades em vários recursos para o poder fazer. Como sou pouco paciente reparei que usando só com que se produzia demorava muito tempo por isso comecei a pilhar, mas tinha pena de pilhar jogadores activos que nunca me tinham pilhado a mim, pois sabia o trabalho que dava juntar os recursos, e então pilhava inactivos, e as minhas contas sempre evoluíram rápido. O objectivo da evolução era preparar a conta para as batalhas e por isso todas as minhas contas tem estaleiros altos, 4 ou 5 quartéis e câmaras municipais elevadas para ter ouro e população. Hoje em dia com o mercado negro estes aspectos não são tão importantes mas antes da sua existência era, pois se nos era declarada uma guerra tínhamos 24h para nos preparar.


    Neste momento não tenho interesse em evoluir a conta mais, vou jogando. Batalhas há poucas, guerras ainda menos , mas mantenho a minha politica de sempre “ ataque sofrido, ataque retaliado” , como o tempo não é muito às vezes demora 15 dias, ou 3 semanas a retaliar mas acontece. As retaliações nunca tem a ver com ataques com tropas pois raramente sou atacada nessa vertente, mas sim com assaltos de pirataria que jogo na desportiva, e como não tenho os meios ilegais dos outros para conseguir força, tenho que retaliar da forma que posso e sei destruindo generais e pilhando recursos. Até agradeço esses ataques para me manter viva dentro do jogo pois só ataco para retaliar ataques e em guerra. Não sou das que acordo e digo, ora hoje é dia de atacar alguém…


    Papyrus:


    Cargos nas alianças, sei que desempenhas alguns. Queres contar?


    R: Comecei como diplomata na OP do epsilon, pouco tempo após ter começado a jogar, mas cheguei á conclusão que falar muito com o adversário reduzia substancialmente a probabilidade de haver batalhas, por isso nunca mais quis esse cargo. Sou general no mundo lambda e SE no Alpha e My. Nunca fui nem quero ser líder de nenhuma aliança, não me seduz.


    Papyrus:


    O que pensas de haver distinção entre Pontos Ofensivos e Defensivos? És apoiante ou não?


    R: Sou totalmente contra essa distinção. Aliás esse é um dos motivos para cada vez existirem menos batalhas. Eu própria só defendo se me apanharem a dormir ou for apanhada com as minhas tropas junto a aliados que estejam off. Já que a luta pelos ofensivos é tanta eu não dou o prazer a nenhum adversário de somar pontos ofensivos comigo.


    Papyrus:


    Imagina uma nova forma de avaliar os resultados de uma guerra. Vencer quem destrói mais generais do adversário, seja a atacar ou a defender, porque afinal, quem defende também destrói generais do adversário. Que pensarias de uma guerra declarada nestes termos?


    R: Achava óptimo. Até digo mais se fosse por batalha ganha independentemente das perdas de generais seria ainda melhor. Na fase inicial do meu jogo, quando ainda não tinha conhecimento suficiente para enviar tropas e frotas de forma a perder menos generais, quando o que para mim importava era ganhar a batalha estando a defender ou a atacar, quando batalhávamos até ao último lanceiro, quando se dava tudo para não perder, nessa altura sim, tive batalhas épicas.


    Papyrus:


    Já alguma vez tiveste vontade de descompor um adversário por algum motivo?


    R: Sim, várias vezes. Por serem mal-educados e desonestos. Adversários e aliados também, lol


    Papyrus:


    Qual o adversário (jogador ou aliança) com quem mais gostaste de combater?


    R: No início do meu jogo com o Rei Marinho da FLU, e posteriormente com o Bento do mundo gamma porque andamos vários meses no 1X1 mas em que nenhum queria ficar a defender, então era preciso apanhar o adversário off, como ambos trabalhávamos por turnos não era fácil. Agora jogo com ele e damo-nos bem. Nessa altura quem se divertiu imenso foi o Zé Carioca que era amigos dos dois, e cada um de nós tinha guarnição numa cidade dele sem sabermos um do outro.


    Papyrus:


    O qual o/os adversários que mais te decepcionaram, como jogadores, batalhadores ou pelo comportamento?


    R: Não vou citar nicks mas houve alguns, devido a comportamentos menos honestos.


    Papyrus:


    Qual foi até hoje o ikariano que foi / é, a maior referência para ti?


    R: vários: Odin, The Raven, Jacktheriper a eles devo as minhas primeiras aprendizagens nas batalhas a sério. Depois há vários jogadores com quem gosto de batalhar por termos uma maneira semelhante de ver as batalhas: Atir, funtasticx, lia,The jack, Fdramos, Regia, Rei Aragorn, pas CapHavoc, Unidos no AA, Já_foste, Seta, Arkider, Kilhonero……. Há outros jogadores que me são muito queridos pela sua forma de ser e estar no jogo e tu megar és uma delas.


    Papyrus:


    Já tiveste algum adversário verdadeiramente difícil?


    R: Já tive adversários verdadeiramente batoteiros, mas não posso dizer que foram difíceis. Às vezes há mais vantagem em jogar com apenas uma conta como é o meu caso, com 50 ou 60k generais (que raramente tenho mais), e pelo facto do adversário ter 1001 contas não o faz ser mais difícil. Já tive várias situações de colocarem N multis nas minhas ilhas para me baixarem os milagres, de colocarem 14 contas da mesma aliança para tentarem pilhar todos ao mesmo tempo a mesma cidade mas devo dizer que tiveram pouco sucesso.


    Papyrus:


    E já alguma vez tomaste in-game, uma decisão de que te vieste a arrepender?


    R: Não, que me lembre.


    Papyrus:


    O que pensas da relação – > Liderança e seus membros?


    R: Quanto a isso acho que há jogadores que sem terem qualquer cargo na aliança por vezes querem mandar em tudo, e por outro lado tenho a sorte de ter lideranças democráticas o que torna tudo mais fácil.


    Papyrus:


    Tem-se notado ultimamente, uma maior actividade nos novos servidores. A que a atribuis?


    R: Possivelmente às novas características. Quanto a mim todos os servidores deveriam ter características do servidor de guerra.


    Papyrus:


    O que pensas da relação Jogo <> Fórum. Achas que alguma coisa poderia ser melhorada?


    R: Deveria, mas não sei como.


    Papyrus:


    Ultimamente tenho-te visto mais participativa no fórum. Queres comentar?


    R: Sim é um facto. Depois de apagarem os arquivos antigos e de se deixarem de fazer guerras no fórum, deixei de o frequentar. Depois a partir dos concursos “Os Deuses Mandam” e do “Evento de natal” comecei a ser mais assídua e actualmente não passo um dia sem efectuar login no fórum.


    Papyrus:


    Que conselhos dás aos outros jogadores? E aos frequentadores do fórum?


    R: Divirtam-se e sejam felizes


    Papyrus:


    Que mais desejas acrescentar que julgues de interesse?


    R: Joguem isto com honestidade. As facilidades que as multis dão a alguns jogadores fazem perder o interesse dos jogadores honestos e de certeza que também não motivam os multis pois não acredito que jogo fácil seja motivador ou desafiador para alguém.


    Se fosse fácil não era para mim…… devia ser esse o lema de todos. Não tenho inveja dos multis, tenho pena deles pois nunca sentem a adrenalina do Ikariam verdadeiro. Perdem o seu tempo no jogo a saltar de conta em conta não aproveitam verdadeiramente a sua conta e para quê? Para num momento ou outro do jogo ganharem algo e acharem que são os maiores.


    Papyrus:


    E pronto, por hoje é tudo, ficámos a conhecer a -Luna_ um pouco melhor. Luna, uma verdadeira guerreira e das mais antigas do nosso Ika. Obrigada mais uma vez e obrigada também pela consideração em que me tens. Está atenta à próxima Edição do nosso Papyrus.


    In: Edição 79º. do Papyrus


    -Luna_ se fosse hoje, alterarias alguma resposta das que deste nesta entrevista?

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