megar – Em jeito de apresentação e recordação [45]

  • Muito obrigada pelos Parabéns queridos amigos. Vamos ver se chego aos 72.

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    megar - Em jeito de APRESENTAÇÃO e recordações


  • Bateu uma saudade... e escrevi, escrevi, escrevi


    Retrospectiva - DEFENDER UMA BANDEIRA


    Eu comecei a jogar, no Outono da minha vida. Mesmo assim, já há quase 11 anos. O Ika.Pt tinha pouco mais de um ano e quem jogava tinha amor à camisola. Para a maioria dos jogadores, a aliança era para todo o sempre e defendia-se com unhas e dentes.


    Assim, iniciei no Gamma que era onde jogavam os meus filhos. Ainda tive que destruir a 1ª. cidade, para transformar a 2ª. em Capital e ficar junto deles. Logo que possível entrei na Aliança – a D-L-G (Dark Legiangola) e lá dei os primeiros passos e tive as primeiras guerras. Lembro que os aliados eram na maioria muito jovens, da faixa dos 13/15 anos e tínhamos um de 10 anos.


    Passados uns tempos fizemos fusão com a JIL e nasceu a D J L (Dark Justice Legion). Estávamos em pleno tempo de guerra. Guerras duras que se estendiam pela noite e madrugada e em que se lutava até ao último lanceiro. Quantas vezes tínhamos aliados a segurar batalhas com lanceiros ou fundeiros, porque as contas ainda não davam para mais, até chegar ajuda. Não havia Mercado negro e muito menos bancos de generais. E não interessava quantos generais ficavam no campo de batalha, o que interessava era ganhar batalhas para evitar as pilhagens, pois as guerras eram invariavelmente por perdas totais e raramente duravam menos de 30 dias.


    Por causa das guerras e porque muitos jogadores eram demasiado pequenos, dividimos a aliança em duas, mantivemos a D J L como recruta, para receber novos aliados e fundámos a D J E (Dark Justice Elite), para albergar os aliados mais pontuados.


    Todas estas alterações não significavam mudança de aliança, mas sim adaptarmos a existente aos novos desafios que iam surgindo. A bandeira da principal, manteve-se sempre bem no alto e ainda existe no Beta.Pt, com os aliados que têm sobrevivido às intempéries do Ika e desafios da vida. Os meninos/jovens cresceram, e tiveram que sacrificar o Ika, aos novos desafios académicos, profissionais e familiares. A aliança já tem vários sobrinhos, devido ao crescimento familiar de alguns membros e ex-membros com os quais mantém contacto.


    Bem, alguns meses após o meu início de jogo, abriu o servidor Kappa. Como já tínhamos alguma experiência, corremos para o novo servidor, com a intenção de ficarmos mais juntos, podermos fazer uma fortaleza inexpugnável de ilhas e podermos ajudar-nos melhor. E assim fizemos, escolhemos o local e tratámos de colonizar as ilhas à volta. Estava já no Kappa, quando nos deram o actual layout das cidades.


    Mas o Ika já não era bem o mesmo. Os servidores já estavam a perder muitos jogadores e principalmente os mundos mais novos. Após os primeiros meses em que houve de facto guerras memoráveis, todos os servidores entraram em decadência.


    Entretanto, também tinha começado a jogar no Epsilon, à procura de um amigo. Registei a conta só para o procurar, mas a mesma foi ficando, ficando e acabou por ficar mesmo. Ali, não tinha os aliados do Gamma e Kappa (estava sozinha). Acabei por entrar numa aliança recruta – a 300r, onde estava o amigo que tinha ido procurar. Lá me mantive até a mesma ser extinta por decisão da liderança da aliança-mãe.


    Aqui, apesar de ter ainda uma conta bem pequena, fui convidada por um membro da aliança de topo do Epsilon, a DR-AT (única aliança invicta do Epsilon, pois em dois anos e 22 guerras, nunca foi derrotada). Quem é que não queria pertencer à DR-AT? Era uma honra fazer parte dos seus membros e tinha uma liderança excepcional. Relembro aqui, Grayfox, Lord Zion e Eneida (já nenhum joga).


    Eu participei nas duas últimas guerras da DR-AT. Havia uma união fantástica e só óptimos jogadores. Mas a liderança encontrava-se cansada demais de guerras quase ininterruptas e resolveu dissolver a DR-AT. A DR-AT ficaria como um mito do Epsilon, a Eterna DR-AT invencível (este facto foi considerado o mais marcante desse ano, no fórum). Assim, foi extinta a DR-AT e todos os seus membros abraçaram a nova aliança, _FpO_ (FechadoParaObras). As restantes alianças do Epsilon respeitaram a nossa decisão e não tivemos mais guerras oficiais. Cada membro batalhava sempre que quisesse, mas nada que envolvesse toda a aliança.


    Até que chegou a fusão de servidores, ansiosamente aguardada por todos, mas num molde bastante diferente do que veio a concretizar-se.


    Assim, a minha conta do Gamma, transitou para o Beta. A do Kappa, para o Ny e a do Epsilon para o Alpha. Pouco tempo depois, o Ny fundiu com o My e lá se encontra a minha conta e a minha aliança, a -KJ- (Kings of Justice).


    Agora, vou debruçar-me um pouco sobre a minha conta do Epsilon, na altura da fusão, a pertencer à aliança _FpO_.


    Anunciada a fusão, havia que escolher o servidor de destino. Por votação, foi escolhido o Alpha. O pessoal já tinha descansado o suficiente, já tinha crescido um pouco e armazenado ouro que foi sempre escasso no tempo da DR-AT. Mas houve um contratempo cujas consequências se vieram a revelar mais tarde. Um ou outro membro por estar ausente e não ter feito a escolha de servidor, foi parar a outro e não ao Alpha. Outros membros tinham enveredado por outros jogos mais aliciantes e estavam a desinteressar-se do Ika. Outros, a vida familiar ou profissional fê-los afastar-se. Os restantes estavam bastante enferrujados pelo tempo de inactividade da _FpO_. Mas, melhor ou pior, lá fomos parar ao Alpha.


    No entanto, todos concordaram que o tempo da _FpO_ tinha que acabar e resolvemos ingressar numa outra aliança. Havia aliados que também tinham jogado no Gamma e cuja aliança também tinha ingressado no Alpha e que não queriam estar com duas contas no mesmo servidor e em alianças diferentes. Assim os mesmos propuseram que ingressássemos todos na NZDOM decisão que foi acolhida com agrado por todos.


    E cá voltamos ao Gamma, onde eu iniciei como jogadora. No tempo do Gamma, várias vezes fui convidada para ingressar na NZDOM, onde jogava aquele meu amigo que eu fui procurar no Epsilon. Foi ele que cozinhou o casamento entre a _FpO_ e a NZDOM. Infelizmente, a maioria dos meus aliados do Epsilon já não jogam. Há apenas alguns sobreviventes e entre eles, EU.


    Tenho guardadas a minha 1ª. mensagem na NZDOM e a resposta do então General – Kilhonero.


    Ei-las:




    E eis a resposta. É gratificante, não? .. ..



    Autorização do @Kilhonero para a publicação da sua circular:



    Kilhonero Mensagem Salta_o_Muro A2 [xx:yy] 15.12.2020 23:32:01

    Olá minha querida Megar
    Claro que sim.
    Sabes que comigo podes tudo :)



    Em 15.12.2020 18:09 megar escreveu:
    > Olá querido Kilho
    > Gostaria de publicar as mensagens referentes à minha entrada na DOM.
    > Autorizas que publique a tua circular dessa altura?


    megar

    Diplomata da DJE (Beta)

    Líder da -KJ- (My)

    Diplomata da NZDOM (Alpha)

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    Edited once, last by megar ().

  • Hola a todos

    Descubrí este hilo porque se lo mencionaste a artur

    Empece a leerlo usando traductor (mi portugués es pésimo) y me encantó

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    Mañana va a ser un gran dia, te lo digo yo

    Ya no hay dolor, ya no duele y no va a doler


  • qui, apesar de ter ainda uma conta bem pequena, fui convidada por um membro da aliança de topo do Epsilon, a DR-AT (única aliança invicta do Epsilon, pois em dois anos e 22 guerras, nunca foi derrotada

    Hummmmmmmmmmmmm, a única invicta

    Eu era da Mad ( ultimate madness) e não me lembro de ter perdido nenhuma guerra:):)

    Saudades do epsilon, foi lá que criei a primeira conta ( atualmente no alpha) e foi lá que aprendi a dar os primeiros passos no ika. Sacrifiquei muitas vezes a minha conta em prol da aliança.

    Bons tempos

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    Desculpa se não correspondo ás tuas expectativas. A minha grande prioridade é corresponder primeiro ás minhas.

  • Eu era da Mad ( ultimate madness) e não me lembro de ter perdido nenhuma guerra :):)

    Acredito, mas a Mad mudou de Tag pelo menos duas vezes quando lá joguei. E foi voz corrente a invencibilidade da DR-AT.


    E sei que a maioria do Epsilon desejava ver uma guerra entre a DR-AT e a Mad, mas as respectivas lideranças eram amigas e essa guerra nunca aconteceu.


    Comecei a ler com um tradutor (meu português é péssimo) e adorei

    Muito obrigada MPM / Muchas gracias

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  • Consoada, véspera de Natal. Este ano, um Natal como nunca ninguém teve - covid, confinamento, máscaras, distanciamento social, quarentena, restrições, etc,. são palavras que não mais esqueceremos, que esperamos que acabem depressa e não se repitam mais.


    Há poucos anos, eu relembrei, numa matéria para o Papyrus, o tradicional Natal na minha Terra. Ei-lo

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  • (Desculpem o duplo post. Enquanto fazia copy/past e centrava as imagens passou o tempo disponível para editar)

    O Natal na minha Aldeia [4] 71ª Edição


    Nov 22nd 2016

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    O Natal na minha Aldeia … … por megar


    Já quase que se desvanecem da minha memória, as tradições Natalícias da minha Terra Natal, uma pequena aldeia quase perdida no interior de Portugal, não muito longe da serra que a separa do Concelho a que pertence e um bocado mais abaixo do ponto mais alto do País – a Serra da Estrela. Estou portanto a falar-vos da Beira Baixa, que atualmente é apenas designada por Beira Interior.


    E reporto-me aos anos 50, quando ainda era bem pequena, visto que vim para Luanda em 1959.


    E só devo ter passado lá, um ou dois Natais, porque os meus pais viviam na Capital e normalmente escolhiam as férias durante o Verão.


    Mas guardo gratas lembranças desses dias. Os preparativos começavam dois dias antes. O meu padrinho/avô ia à fonte buscar água, com os cântaros de zinco feitos pelo latoeiro da Terra, dois de cada lado do burro, para que o precioso líquido não faltasse nos dias seguintes. E eu também lá ia, em cima do burro, no meio dos cântaros.



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    Uma das fontes da Aldeia nos dias atuais - Esta de nome Gaiguei

    No caminho partia dois ou três galhos de uma árvore, não sabia bem para quê.


    E em casa, os preparativos continuavam e eu curiosa à volta das saias da minha mãe e da minha madrinha/avó.


    Ora bem !!! … iam fazer filhoses (filhós como se dizia por lá). E filhoses eram um alimento que não podia faltar em nenhum lar da Aldeia no Natal. Entretanto o meu pai ia preparando a lenha na lareira, para o lume estar bem espevitado, não só para aquecer mas também para cozinhar, nas barrigudas panelas de ferro de três pés, penduradas numa corrente presa no cimo da lareira.



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    Panelas de ferro com 3 pés

    Amassadas as filhoses e enquanto fintavam, havia sempre algo para fazer. Umas arrumações, a preparação das refeições, uma compra rápida na loja da esquina, de algo que faltava. E também um pão de quartos de farinha de trigo para a neta porque esta não gostava de pão de centeio (dizia eu que picava na boca). Aí, a minha madrinha punha o xaile pelas costas e lá ia num pé e voltava no outro.


    Fintas as filhoses, estas não podiam esperar. Então num grande caldeiro não sei se de cobre ou latão (que agora é meu) mais de meio de azeite (não se usava óleo que quase não era conhecido e azeite do próprio ano quase toda a gente tinha feito da azeitona colhida umas semanas antes), a minha madrinha esticava bocados de massa, depois em cima de uma tábua dava-lhe uns golpes com uma faca e punha a fritar e a minha mãe ia-as virando e tirava-as para um grande tabuleiro (a amassadeira do pão), para escorrerem num pano de lençol velho bem limpinho.


    Vi então para que serviam os raminhos que o meu avô tinha arranjado. Chegado a casa, com um canivete poliu muito bem dois pauzinhos com as pontas em forma de forquilha e bem afiadas – eram o garfo para virar a filhoses. Muitas vezes a fritura das filhoses estendia-se pelo serão, iluminado com candeias de azeite e candeeiros a petróleo. Mais candeias porque o azeite tinha-se em casa e o petróleo tinha que se comprar.



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    O meu caldeiro, herdado da minha avó


    No dia seguinte, véspera do Natal, homens e rapazes, juntavam montes de lenha, árvores mesmo no adro em frente da igreja matriz, o chamado madeiro. Logo a seguir ao almoço começavam a atear o fogo ao madeiro (ei que grande fogueira que faziam), para o ambiente ficar mais acolhedor. Era suposto o madeiro arder pela noite fora.



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    O madeiro - mesmo local , dias atuais

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    Durante o dia continuava a azáfama. O meu pai e o meu padrinho iam à horta buscar rechonchudas couves-galegas que cortavam na altura e batatas. A minha mãe dava lá um pulinho para matar e esfolar um ou dois coelhos para o dia de Natal. Quem tinha rebanho matava um borrego. Normalmente a minha mãe levava umas postas de bacalhau de Lisboa para a Ceia de Natal. Em casa a minha avó completava as guloseimas com umas travessas de Arroz doce.


    E como o Natal não se pode dissociar do nascimento do Menino-Jesus, jantava-se (aquelas belas couves com batatas e o bacalhau tudo bem regado com azeite, pão de centeio (para mim, de trigo), azeitonas e queijo da Terra e filhoses e perto da meia-noite, quando o sino da igreja ecoava por toda a Aldeia, todos se apressavam para ir assistir à Missa do Galo.


    Acabada a Missa, sempre havia um bocado de conversa à volta do madeiro, até que todos iam indo para casa, ficando a juventude mais um bocado nas paródias próprias da idade.


    Dia de Natal – só mesmo os mais velhos se levantavam cedo para preparar tudo para a refeição mais importante desta quadra. Os coelhinhos, ou se cozinhavam com batatas em casa, tipo guisado ou, quando as famílias eram numerosas e se juntavam todos no Natal, por vezes arranjavam grandes tabuleiros com coelho ou borrego, rodeados de batatas e iam assar no forno onde se cozia o pão.


    Ao meio-dia havia Missa solene. O almoço era depois da missa e assim se passava esta quadra. No resto do dia de Natal, sempre apareciam umas primas ou tias a fazer visitas, faziam-se visitas uns aos outros, sempre se petiscava aqui e ali e à noite raramente havia estômago para caber mais alguma coisa.


    As filhoses duravam uns dias e eu deliciava-me ao pequeno-almoço a mergulhar bocados no café com leite e encher as bolhas que se formam ao fritá-las (ainda hoje é assim que gosto mais delas).


    E era assim a tradição não só na minha Aldeia, mas em todas as das cercanias. Creio que esta tradição se prolongou pelos anos fora e ainda hoje, com toda a evolução havida, com tantos conterrâneos fora da Aldeia Natal, algumas coisas ainda se mantêm.


    Claro, já não é necessário ir buscar água à fonte e para ter luz basta acionar um interruptor. Há toda uma variedade de apetrechos de cozinha, já ninguém gasta azeite a fritar filhoses e a lareira, quem as usa é só para aquecimento. Não há quem não tenha pelo menos um fogão a gás. E os coelhos, borregos, couves, batatas e tudo o mais, para os ter basta ir ao super-mercado.


    Os conterrâneos que se mantêm na Aldeia, tudo têm feito nos últimos anos para manter pelo menos algumas tradições, mas é tudo muito diferente e por isso estas recordações me são tão gratas.


    Quanto aos meus Natais em Luanda, onde eu passei quase toda a minha vida, não têm nada a ver com tradições. Faltou-lhes a magia do frio e da neve, da família e tudo o resto. O meu pai, polícia de profissão, raramente passava estas festividades comigo e a minha mãe pois era precisamente nestes dias que tinha mais serviço.


    Mas, tanto falei de filhoses, que quero partilhar com os leitores do Papyrus, a receita das FILHOSES DA MINHA MÃE (que as fazia à moda da Terra). Eu sempre as via fazer, mas para não esquecer nada, um dia, há muitos anos, pedi à minha mãe que me desse quantidades para eu as poder fazer.


    Ela punha tudo a olho, mas indicou-me assim:


    1 dúzia de ovos

    2 copos de azeite

    2 copos de aguardente

    1 colher de sobremesa de canela em pó

    1 colher de chá de bicarbonato de sódio

    Fermento de pão q. b. (+ou- 25g para cada Kg de farinha)

    Sumo de 2 laranjas

    3 fatias de abóbora

    Farinha trigo q. b. (2 a 3 Kg)

    Sal q. b. (+ou- 1 colher de café pouco cheia, p/ cada kg de farinha – depende do gosto) – É preferível ficarem com menos sal do que salgadas.


    Amassa-se um bocado de farinha com um pouco de fermento e água, no tamanho de um pãozinho e deixa-se levedar. (+ou- ½ hora)


    Coze-se a abóbora aos bocados, escorre-se bem e esmaga-se em puré.


    Batem-se as claras em castelo (ou poem-se mesmo os ovos inteiros).


    Num alguidar ou bacia grande, juntam-se as gemas, o azeite, a aguardente, a canela, o bicarbonato, o resto do fermento desfeito num pouco de água, o sumo de laranja, o sal e bate-se tudo muito bem. Atenção que tudo o que é líquido deve ser amornado.


    Junta-se a abóbora e continua a bater-se.


    Junta-se parte da farinha, a massa já levedada e as claras e amassa-se tudo (com a mão). Vai-se juntando mais farinha a pouco e pouco até despegar das mãos. Amassa-se durante um bom bocado (50 a 60 minutos) e deixa-se a massa molinha.


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    Amassando


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    Deixa-se levedar a massa em lugar morno e tapada, até mais que duplicar o tamanho. Depois da massa finta, prepara-se uma tigela com azeite e uma tábua de cozinha. Tiram-se bocadinhos de massa, molha-se a ponta no azeite e espalma-se na tábua até ficar fininha. Fazem-se os cortes e frita-se em óleo bem quente.



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    Filhoses que eu fiz


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    As últimas



    São servidos?


    Depois escorrem-se em papel absorvente.


    Redactor(a): megar

    Coordenador(a): Red Head

    Chefe de Redacção: mata hari

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  • Há dois ou três anos, fazia eu parte da Equipa do Papyrus, e um outro membro da Equipa, queria fazer uma pesquisa em que o tema era saber o que cada um dos outros membros, pensava sobre as características introduzidas nas diversas versões do jogo ao longo dos anos - o que era bom e o que não era.


    A mim, pediu-me para abordar os anos, 2011, 2012, 2014, 2015, 2017 e 2018.


    Essa matéria não chegou a ser publicada, já não me lembro se foi porque o Papyrus foi extinto ou o presumível autor saiu da Equipa (ou ambas as situações).


    Mas a minha parte foi feita. Não me foquei nos diversos aspectos do bom e do menos bom porque iria ser uma matéria demasiado extensa pois as situações são imensas. Assim, foquei-me apenas em alguns aspectos e a minha opinião sobre os mesmos.


    Então, para não desperdiçar o tempo e trabalho, aqui vai:








    Então, quem é da minha opinião e quem é contra?

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  • Agora, vou debruçar-me um pouco sobre a minha conta do Epsilon, na altura da fusão, a pertencer à aliança _FpO_.

    Nos meus arquivos, encontrei outra preciosidade:


    A minha apresentação na DR-AT, no extinto Epsilon, em Julho de 2011.

    Esta a aliança que veio a dar lugar à _FpO_

    ==================================================================================


    Em primeiro lugar quero agradecer o convite que Poseidon me fez para fazer parte da DR-AT.


    O meu nick é megar e é o que uso nos 3 servers onde jogo e também no fórum.


    Decerto quase todos, senão todos, sabem que venho da extinta 300r. Não sei se a minha integração aqui será fácil, pois é a primeira vez que mudo de Ally, já na adolescência ikariana.


    No Gamma e no Kappa, mantenho os aliados que me viram nascer nesses servers. Por isso qualquer erro meu, eu peço desde já que me corrijam.


    Sou normalmente bem humorada e faço muitas perguntas durante as batalhas. Creio que não tenho inimigos, pois considero qualquer adversário como adversário mesmo e não como inimigo .


    Não sou uma jogadora/ ataque, por isso não me vão ver andar por aí a atacar para um lado e para o outro, mas ando sempre no meio, quando o colectivo é convocado, e no tempo de que disponho.


    Espero não me decepcionar e não vos decepcionar.

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  • Quando alguém nos põe tristes, ficamos assim:


    ====================================


    SÓ PARA TI …

    Um dia em baixo de forma



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    Ao longo da minha vida, sempre me dediquei a tudo o que fiz e faço, com extrema paixão. Sempre prudente na escolha de objectivos pois sabia e sei que uma vez tomada a decisão do caminho a escolher, o percorreria com uma dedicação de total entrega.


    Não tem volta, não fica para amanhã - o que é hoje é hoje, o que é agora é agora. E sofro, quando obstáculos se interpõem e sou incapaz de os ultrapassar. E caem-me as lágrimas sem querer chorar. E aperta-se-me a garganta até não conseguir respirar. E zumbem-me os ouvidos até quase estoirarem.


    As paixões têm destas coisas, são sempre avassaladoras. Podem manter-se sem causar estragos e até crescerem se forem alimentadas, e basta tão pouco – o combustível? Uma palavra de ânimo, uma ajuda das pessoas certas, são por vezes tudo o que é necessário para se continuar a querer sempre superar-se - manter a chama da paixão acesa. Sem prémios, apenas a exaltação, o deleite de conseguir realizar. Mas ai se o combustível falha – acaba-se o encanto. Aí a paixão arde de tal modo que explode e nada mais resta…


    Dedicado a alguém, não interessa quem …


    Valerá a pena?




    Jan 19th 2018 in: Fan Club da megar

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  • Recordando


    Eu sou do tempo em que ...


    Eu sou do tempo do buummmm dos hippies, das primeiríssimas mini-saias e do quase “escandalo” que foram as cabeleiras dos Beatles, quando ainda mal tapavam as orelhas (Anos 60).

    Saltava à fogueira no S. João e fiz o meu curso de operadora de informática em 1991, quando ainda nem havia Windows e os computadores com processador 486 eram um superluxo e custavam os olhos da cara. Era tudo em DOS: Sistema operativo - MS-DOS; Texto – Wordstar profissional; Folha de cálculo – Lotus 1-2-3 e Base de dados – Dbase III plus interactivo. (Ainda conservo os manuais do meu curso).

    E não havia mouse. Era tudo com o teclado. Hoje dá-se um click numa janela e meia bola para a frente.

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  • O Windows 10 ainda conserva grande parte da sua base em MS-DOS, muito alterada verdade mas tens uma janelinha para aceder atravez de DOS

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  • A minha família é muito pequena, eu, os meus filhos e quase um ponto final. Sou filha única e o meu marido também foi filho único. Sendo assim, eliminamos já irmãos, cunhados e sobrinhos. Avós, pais, sogros e tios, todos falecidos. Restam alguns primos da mesma faixa etária. Mas quando há alguns anos faleceu o primeiro deste grupo, eu escrevi:



    Divagando


    Quando eu era bem pequena (5, 6, 7 anos talvez), lembro-me que gostaria de fazer 50 anos. Era uma idade que me fascinava – meio século.

    E parecia-me tão longínquo, como quase inacessível.


    Parecia-me que não conhecia ninguém com 50 anos.


    Os meus pais eram ainda muito jovens. Os avós … humm talvez os avós paternos. E os bisas, sim esses já eram velhos – da parte do meu pai não conheci nenhum e da parte da minha mãe dois não conheci e dois faleceram quando era pequena (lembro-me vagamente de um funeral e da minha mãe me ter feito um bibe com florinhas pretas). Portanto esses tinham mais de 50 anos e eram os avós paternos da minha mãe. Quanto aos meus bisavós do lado materno da minha mãe, faleceram já durante a minha adolescência.


    Portanto, tirando estes mais velhos, toda a gente era nova – como é que eu chegaria aos 50 anos?


    E para mais se lá chegasse, seria no virar do milénio – outra meta inacessível.


    No entanto, o tempo não para na sua cavalgada constante…


    Passou a infância e a adolescência – cresci


    Cheguei a adulta, casei e tive filhos, e ultrapassei a minha barreira da infância já lá vão bastantes anos.


    Perdi os pais e o marido. Os filhos estão longe e eu dediquei parte do meu tempo a estar aqui com esta grande família virtual, onde não há idades nem barreiras intransponíveis.


    Mas quando há poucos dias soube do falecimento de um primo, pensei – já passaste a barreira dos 50 e mais alguns, está a chegar a hora da tua geração dar lugar a outras… e já começou…


    In: Fan Clube da megar - Feb 21st 2012

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    We are nothing but the ashes of Stars, long since blotted out in Time

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  • Minha cara megar, este jogo, o Ikariam não atrai pessoal novo......é muito parado, edíficicios que para construir levam 3 ou 4 dias ou mais e malta jovem


    quer ação na hora e não movimentos de batalha que levem 24h a chegar ao destino (com Milagres e tudo)


    É um jogo que é para nós que estamos sentados em frente ao ecrân a ouvir o tic-tac do relogio da sala


    ou a GF acelera este velhinho mas atraente jogo, ou ele fica para os "cotas" como nós e que ainda o amam e adoram jogar

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  • ou a GF acelera este velhinho mas atraente jogo, ou ele fica para os "cotas" como nós e que ainda o amam e adoram jogar

    Tens toda a razão meu amigo @O GLADIADOR.


    Até a pirataria está a perder muitos adeptos, embora ainda haja quem seja vidrado nela. Nada como uma boa batalha sem os floreados que existem actualmente.


    Quando a pirataria começou, as rondas eram de um mês. Foi assim pouco tempo, não me lembro exactamente quanto. Desde logo não gostei desta vertente do jogo mas quis saber como funcionava. Então toca a fazer capturas para experimentar. Assim ..



    Memórias



    No primeiro mês de pirataria, eu estava a participar no antigo kappa (mais para ver como funcionava). Escolhi o Kappa, porque estava numa zona muito isolada, no mínimo meio dia para chegar às ilhas mais próximas. No meu núcleo só os meus filhos e pouco mais, mas tudo aliados.

    Um dia pouco depois das 18 horas, casualmente ao ver o mapa mundo, descobri que numa das ilhas havia mais uma cidade. Estive a ver a ilha e estava uma polis em construção e a outra cidade era de um aliado em férias - este nunca iria denunciar que ia haver ali uma nova cidade.

    Nesse dia eu tinha atingido o segundo lugar em pontos de captura e deduzi que a nova polis seria para me assaltar. Restava pensar o que fazer.

    A primeira coisa que fiz foi destruir todas as fortalezas menos uma.

    Eu já tinha possibilidades de fazer também uma flutuante, mas onde? Passaram algumas horas sem saber o que fazer. Vigiava constantemente a nova cidade mas nunca mais estava pronta e eu não sabia de quem era. Estive a ver os outros pontuados e inclinei-me que seria o que estava em 3º. ou 4º. nos pontos de captura, mas o 3º. estava a dois dias de viagem das minhas cidades.

    As horas foram passando e era quase meia-noite e eu tinha que me deitar pois levantava-me às 6h todos os dias.

    Para fazer uma polis algumas ilhas mais afastadas do meus núcleo, ele iria vasculhar as redondezas e ia encontrá-la.

    Bem, antes de me deitar fiz outra opção. Vasculhei o mapa mundo e onde vi uma zona bastante extensa sem cidades, pus lá a minha cidade que tinha a fortaleza.

    No dia seguinte, a primeira coisa que fiz foi ir ver o jogo e ver a evolução. A nova polis ainda não estava concluída. Só ficou concluída uns 10 m depois de eu estar on. E surpresa, a polis pertencia ao 1º. classificado.

    Após isso, até troquei umas mensagens com ele. Claro que ele ficou surpreendido por não encontrar nenhuma fortaleza de piratas minha, e perguntou-me como é que eu conseguia manter os pontos de captura ou se os tinha perdido ao destruir as fortalezas.

    Em ar de brincadeira disse-lhe tudo o que tinha feito (nunca pensei que depois da nossa conversa ele não desistisse da perseguição).

    Continuei a vigiar a minha cidade da fortaleza, durante dois dias. Ninguém lá conseguiria chegar em menos de 6 horas que era o tempo em que eu não estaria conectada. Em caso de ameaça, construiria nova fortaleza numa outra cidade e destruía a da cidade isolada.

    3 dias depois fiquei doente. À noite já estive no jogo com dificuldade e de manhã mal me podia levantar. Atrasei um pouco a ir ver o jogo e quando abri, o meu adversário tinha acabado de me assaltar uns minutos antes.

    Claro que foi impossível ser com uma flutuante, só pode ter sido com uma cidade voadora.

    Foi uma experiencia engraçada, mas que me custou 400 ambrósias. O meu oponente ficou em 1º. lugar e o 2º. com uma pontuação muito abaixo da que eu já tinha. Ainda o contactei novamente a dizer-lhe que não tinha necessidade de me assaltar porque a pontuação do 1º. lugar não a teria perdido, mas ele disse que também não conhecia o funcionamento da pirataria e não quis abrir brechas.

    Eu compreendi que a pirataria é mesmo assim, um bom bocado de perda de tempo, mas também a necessidade de muita sorte. Ele iria acabar por me apanhar, desde o momento em que o determinou, porque ainda faltavam 10 dias para o termo. Eu não iria conseguir fugir-lhe durante tanto tempo e se não fosse dessa vez seria noutra.

    Depois dessa experiência, não voltei a participar e gozo com todos os que me assaltam, por roubarem 0 pontos.

    Dias depois no Gamma aconteceu outro episódio:

    A minha cidade de enxofre estava nesse momento sozinha numa ilha. Um dia vi o militar vermelho e fui ver o que se passava. Outro jogador tinha lá posto uma polis e ia assaltar-me. Meti-me com ele a dizer que não estava a participar mas que se tivesse avisado teria feito algumas capturas para ele roubar, Ele disse-me que o mesmo não acontecia com outro aliado meu a quem já tinha roubado bastantes pontos, numa ilha ao lado.

    Aproveitei para utilizar o AGora de outra ilha onde só tenho aliados, para os informar que o dito jogador estava na minha ilha de enxofre, para assaltar os pontos de captura das redondezas.

    Pouco depois aparece outra polis nesta última ilha e eu informei novamente no AGora, qual o novo jogador que estava ali para assaltar, sem me lembrar que ele com uma polis na ilha tinha acesso ao AGora.

    Pouco depois desapareceram as polis dos dois jogadores e claro que o 2º. aproveitou a minha informação para ir assaltar o 1º. (embora ele me tenha dito depois de sair a classificação, que ele não viu o AGora. É que eu pedi-lhe os meus dividendos eheheh). O certo é que este 2º. ficou entre os classificados e o outro não, quando pelos pontos que roubou ao meu aliado, dava para ficar classificado.

    E estas são pequenas histórias que eu vou juntando às memórias que guardo do jogo.


    In: Fan Club da megar - May 11th 2013


    ===


    Passados tantos anos, continuo a não jogar pirataria nos servidores Pt. Ainda fiz algumas capturas para ajudar aliados, antes de haver a regra do pushing de pirataria, mas desde que esta regra saiu, nunca mais fiz capturas para ninguém. Posso eventualmente fazer 2 ou 3 capturas numa semana, quando preciso dos 25 pontos para as tarefas diárias, mas converto imediatamente.

    E continuo a divertir-me quando me assaltam para roubarem 0 pontos.

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  • Há alguns anos eu escrevi:

    ===X===


    May 19th 2017


    DESABAFO


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    Quem nunca recebeu um chá? Aquele remoque indirecto, um reparo repreensivo à sua maneira de ser, de estar ou de actuar.

    Normalmente não será por coisa demasiado grave, de contrário não se recebia só um chá.

    Mas por mais leve que seja o motivo que o provoca, recebê-lo dá um nó no peito e na garganta. Fica-se sem chão.

    Ninguém é perfeito e cada um tem a sua própria maneira de ser e de agir. Mas ninguém merece receber recadinhos por terceiros. A frontalidade põe um pouco de açúcar no chá.

    E aqui estou eu sem querer, a dar chá sem açúcar.


    In: Fan Club da megar


    ===x===



    Eu sempre gostei da frontalidade. Nada de subterfúgios quando há que chamar a atenção de alguém, apenas a delicadeza de não magoar. Salvo raras excepções, todo o ser humano acata uma reprimenda merecida desde que não seja ferido.


    Quem nunca errou?


    Mas quando nos acusam, baseados em deduções erradas sobre algo que fizemos, deturpando toda a verdade, o efeito é nefasto e desmorona-se tudo à nossa volta, principalmente se não pudermos ser ouvidos ou estivermos impedidos de provar que os nossos actos tiveram um motivo que não teve nada de condenável ou foi provocado por outrem.

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  • Um texto da escritora brasileira Lya Luft, para pensar e repensar


    ===


    “Estamos todos na fila.....

    A cada minuto alguém deixa esse mundo pra trás. Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente.

    Não dá pra voltar pro “fim da fila”. Não dá pra sair da fila. Nem evitar essa fila.

    Então, enquanto esperamos a nossa vez:-

    Faça valer a pena cada momento vivido aqui na Terra.

    Tenha um propósito.

    Motive pessoas !!

    Elogie mais, critique menos.

    Faça um “ninguém” se sentir um alguém do seu lado.

    Faça alguém sorrir.

    Faça a diferença.

    Faça amor.

    Faça as pazes.

    Faça com que as pessoas se sintam amadas.

    Tenha tempo pra você.

    Faça pequenos momentos serem grandes.

    Faça tudo que tiver que fazer e vá além.

    Viva novas experiências.

    Prove novos sabores.

    Não tenha arrependimentos por ter tentado além do que devia, por ter valorizado alguém mais do que deveria, por ter feito mais ou menos do que podia.

    Tudo está no lugar certo.

    As coisas só acontecem quando têm quem acontecer.

    Releve.

    Não guarde mágoas.

    Guarde apenas os aprendizados.

    Liberte o rancor.

    Transborde o amor.

    Doe amor.

    Ame, mesmo quem não merece.

    Ame, sem querer receber nada em troca.

    Ame, pelo simples fato de vc vibrar amor e ser amor.

    Mas sempre, ame a si mesmo antes de qualquer coisa.” Esteja preparado para partir a qualquer momento. Vc não sabe seu lugar na Fila, então se prepare prá deixar aqui apenas boas lembranças.

    Suas mãos vão embora vazias.

    Não dá pra levar malas, nem bens...

    Se prepare DIARIAMENTE prá levar consigo, somente aquilo que tens guardado no coração.”

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  • Começo por pedir desculpa do duplo post, mas hoje é uma data inesquecível para mim - em 12 de Abril de 2011 eu ganhei da SMod Lady Katherina, no antigo fórum, um Fan club., Há portanto 10 anos e assim, hoje seria dia de aniversário.


    Para mim, aquele tópico foi (e é) o mais importante que existiu no fórum. Nele passaram quase todos os frequentadores do antigo fórum Pt, além de muitos membros das Equipas. Nele brincámos, divertimo-nos, tirámos dúvidas, esclarecemos situações e deixámos recordações.


    O meu coração está preso naquele tópico e lá ficará enquanto eu for viva.


    A partir do 2º. ano de existência eu achei por bem relembrar este dia. Assim:


    xxxXXXxxx


    Apr 12th 2013

    O meu fan Club completou 2 anos ... como o tempo passa.

    Neste cantinho divertimo-nos. Nele recebi o carinho de tantos amigos, alguns ainda presentes. Nele fiz registos e desabafos. Nunca vou esquecer este tópico, mesmo que as circunstâncias não me permitam estar mais presente. Virei sempre que puder.

    Nunca vou agradecer demais à minha Sereia que mo proporcionou. A ela desejo tudo de bom.


    xxx///xxx


    Apr 12th 2014

    O meu Fan Club, completa 3 anos de existência.

    k0ep.jpgQuero agradecer a todos os amigos que por aqui têm passado, todo o carinho sempre demonstrado e em especial à minha Sereia, onde quer que ele esteja, por me ter proporcionado este cantinho. Bem hajam.


    xxx///xxx


    Apr 12th 2015

    Mais um aninho que passou. O meu Fan club já não é mais bébé.

    A todos os que ao longo destes anos aqui me têm expressado a sua amizade, eu quero agradecer e desejar as maiores felicidades.

    Bem hajam

    megar


    7WG2tpv.png


    xxx///xxx


    Apr 12th 2016


    JeLytm9.png


    Hoje o meu FanClub está em festa, apesar de muitos amigos ausentes.

    efwkE42.png especiais para todos eles,



    E em especial à minha TjyfEa9.png, onde quer que ela se encontre.


    xxx///xxx


    Apr 12th 2017


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    Devagarinho, devagarinho, este cantinho continua a crescer e assim hoje comemora mais um aniversário.

    E que melhor para recordar este dia, do que colocar aqui, todos os Lemas que têm feito parte da minha atitude perante os restantes jogadores, os meus amigos e os frequentadores (cada vez menos frequentes) deste fórum, e que faziam parte do meu perfil no nosso antigo fórum?

    Assim, aqui vai:


    Ninguém nasce grande, nem ensinado
    Vamos para a frente, que atrás vem gente
    Porque não queremos ser empurrados ... Nem que nos passem à frente

    A rectaguarda é a linha da frente da parte de trás (PL)

    O difícil é fácil de executar. O impossível, demora mais um bocadinho

    Comenta, opina, argumenta, elogia, concorda, discorda ...
    Mas
    RESPEITA


    “Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo:
    Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra,
    Dessa forma, vou vivendo intensamente cada momento, pois
    Só a morte ninguém vence.
    Podemos vencer-lhe algumas batalhas, mas ela acaba sempre por vencer a guerra.”


    Admitida como Redactora do Papyrus em 27.08.2016

    Somos importantes ... Somos filhos das estrelas - 40ª. Edição

    O "Canto do cisne" de uma estrela pode ser espectacular (Nascimento, vida e morte de uma estrela) - 41ª edição
    A mais bela das mais belas ... é um Pálido ponto azul - 42ª edição
    Não são duas, mas sim quatro - 43ª. edição
    Tantas coisas para saber ... - 44ª. edição
    Ver ... para não crer - 45ª. edição
    Microondas e infravermelhos - 46ª. edição
    Compreender o Universo - 52ª. edição

    A megar ... ... na cozinha
    Sabias que ... ... (O amigo incondicional)
    Lembro ... ...
    O Natal na minha Aldeia
    Natal - O que representa para ti?

    .


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    xxx///xxx


    Apr 12th 2018

    12.04.2011 / 12.04.2018



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    Hoje o meu Fan club comemora mais um aniversário – 7 anos
    Como o tempo voa.
    Queridos amigos, quero agradecer a todos os que roubaram um pouco do seu tempo para passar por aqui ao longo de todos estes anos.
    Cada post é uma vivência. As palavras de todos sempre alegraram o meu coração e por isso este Fan club é tão especial.
    Neste ano que passou aconteceram coisas boas, outras nem tanto, mas o importante é continuarmos.
    Agradeço a todos, do coração, o carinho que sempre me demonstraram e desejo a todos tudo de bom em vossas vidas.
    E a minha Sereia? Onde anda ela?


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