Essa apresentação da Megar foi realizada inicialmente na comunidade portuguesa e foi copiada para o BR a pedido.
megar – Em jeito de apresentação e recordação [45]
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Agradeço do coração a oportunidade de continuar a publicar algumas recordações e principalmente o carinho manifestado.
E foi assim que eu me vi pela 1ª. vez a fazer parte duma Equipa do nosso querido Ikariam. Foi no jornal "Papyrus" na comunidade Pt,, no já um pouco distante 2016, onde fiz a minha apresentação no dia de um aniversário:
Quotemegar
Sabiam que … … … …
Claro que não sabiam. Nem mesmo eu sei bem como é que vim aqui parar ! ! !
O certo é que após uma conversa a propósito do “Nós Ikariam”, me vi a fazer a minha candidactura à redacção do Papyrus. Porque devia ser assim? Pois … não sei bem. Mas aqui estou. E se não prometo artigos atrás de artigos, podem pelo menos contar que porei toda a minha alma em qualquer participação que faça.
E agora aqui vai a minha apresentação, apesar de metade dos users do fórum, saberem de quem se trata esta personagem.
O meu nome completo? Maria Emília Gonçalves Antunes Ramalho, mais conhecida por megar, que são as iniciais do meu nome.
Sou portuguesa, de uma aldeola do interior da Beira e tenho 67 anos (acabadinhos de completar) dos quais, mais de 57 vividos em Luanda / Angola.
Jogo Ikariam há quase 7 anos e frequento o fórum há mais de 6.
Já participei no Papyrus por alguns meses com a rúbrica – Sabiam que … … … mas como freelancer. Assim, é a 1ª. vez que faço parte de uma Equipa do Ikariam.
Bem, não sei que mais acrescentar para não fazer desta apresentação um livro. Portanto, até já.
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Creio que a minha entrada na Equipa do Papyrus foi bem acolhida. Eis alguns dos vários comentários
Muito mais manifestações de carinho e apoio, mas não dá para colocar todos os comentários.
E este foi o meu texto de candidactura, que foi depois incluído na edição seguinte do Papyrus:
QuoteSuper Operadora de Jogo
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Lembro... ... [13] 71ª Edição
Lembro... ...
Lembro ... ...
Eu bem pequena, desde que me entendo até aos nove anos. Vivia com os meus pais num quarto alugado no 2º. andar de um prédio em Lisboa. O meu pai era polícia e a minha mãe doméstica (no tempo em que ainda não se usava que as senhoras trabalhassem). Os donos da casa tinham uma filha, já adolescente para adulta, e um filho da minha idade. Este foi o meu companheiro de brincadeiras, de passeios ao jardim ou ao campo, de apanha de borboletas e caracóis.
As férias eram inevitavelmente passadas na Terra onde tanto eu como os meus pais nascemos, uma aldeiazinha do interior.
Mas, a vida não era fácil e o meu pai resolveu vir para Angola, na esperança de melhorar um pouco as condições da família.
Lembro …
A saída do navio do cais e as muitas serpentinas, a própria viagem no longínquo 1959 e dos 11 dias que a mesma durou. As pessoas que enjoaram, as corridas no convés e o toque do gong a anunciar a hora das refeições, enfim … o não fazer nada.
Lembro …
A chegada a Luanda e tudo o que de novo se apresentava. O calor, as gentes locais, a família que nos foi esperar (irmão e cunhada da família com quem vivia em Lisboa), o realojamento e a procura de escola para concluir a 3ª. classe.
Lembro …
Ter ficado de castigo por não querer provar mamão (por causa das sementes claro)
Os dois últimos meses do ano lectivo. As férias que se seguiram e o ano seguinte – a 4ª. classe.
Lembro …
As quitandeiras a apregoar – laranjé, laranjé … carapau é, carapau é …
E os anos a passar e eu a crescer: o Liceu – nova forma de vida estudantil. A adolescência, o namorado (no tempo em que se namorava) e que veio a ser meu marido ao fim de 4 anos durante os quais concluí o Liceu e comecei a trabalhar para ajudar a fazer o meu enxoval.
Lembro …
O meu casamento, o empolgamento de ser mãe e ver os filhos crescer.
Lembro …
Quando perto de 40 anos depois, fiquei sozinha, por culpa de uma daquelas doenças que não se deseja a ninguém.
Lembro …
Que no mesmo ano, durante uma vinda dos meus filhos a Luanda, a instâncias minhas e com uma certa relutância do meu filho, ele me abriu a minha primeira conta do Ikariam.
Lembro …
Lembro tantas coisas que é impossível descrevê-las neste pequeno trecho …
Redactor(a): megar
Coordenador(a): Red Head
Chefe de Redacção: mata hari
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Mas a minha participação no fórum, foi muito para além do Papyrus.
Numa altura em que estavam na moda os fan clubes, tive a ventura de me ter sido oferecido um, pela SMod Lady Katheryna, uma jovem com quem todo o mundo brincava noutros tópicos, principalmente no "Barraco do La Voix". Creio que foi meu o último post, depois de muitas semanas a postar sozinha para que o tópico não fosse fechado - muitos users foram abandonando o jogo e consequentemente o fórum.
Mas voltando ao meu fan club que
passou a ser para mim como um santuário. Nele depositei brincadeiras, comentários, recordações, desabafos ... ..., e também serviu para os amigos participarem.
Eis o post nº. 1
Lady Katheryna
Ex-SMod
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Fan Club da megar [2.075]
É a minha assistente pessoal e muito bem paga. Como tal, merece tudo do bom e do melhor. (Desculpa Kata, mas cheguei primeiro :D)
Suite Atlântica:
O exterior: (A imagem já não é válida)
O jacuzzi: (A imagem já não é válida)
A megar mantém a minha papelada toda em ordem todos os dias, trata da minha agenda e trata da minha segurança. Aqui fica a homenagem e o clube pago.
Divirtam-se!
Ex Super Moderadora | Ex Coordenadora Papyrus | Ex Chefe da Equipa de Apoio
ThaliaC, megar and Maicon Mad like this.
E estes são os dois primeiros dos muitos comentários que se seguiram
E seguiu-se a minha reação
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Durante dois dias, as manifestações de carinho, apoio e parabéns, não pararam no meu Fan club. Imensos usuários do fórum queriam ser o meu fã nº. 1.
Até que um dos meus amigos me disse: - Vou apimentar o teu Fan club. Eu alinhei na brincadeira e quase que a brincadeira ia dando para o torto, obrigando até a SMod a intervir, até que eu esclareci tudo. Eis alguns extractos do acontecido:
Muitos postes se seguiram e a situação começou a azedar, mas acabou por se recompor
E os esclarecimentos
QuoteSuper Operadora de Jogo
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História para partilhar ...
Tenho tantas histórias, bonitas e menos bonitas, que me sucederam neste jogo...
Há perto de um ano atrás, andava eu pelos meus 100 mil pontos de gerais no Gamma (ou menos), quando um habitante de uma das minhas ilhas, começou a picar um aliado (da mesma ilha), através do AGora, para atacar todos os outros habitantes.
Troca mensagem para cá e para lá, acabei por notar que o incentivador dos ataques estava num grande gozo com todos nós e alertei os meus aliados, pois alguns já se estavam a abespinhar com a situação (como aqui, no meu fanClub).
Na sequência deste facto, travei conhecimento com o, também já vosso conhecido, Oliveira38.
Deste conhecimento, seguiu-se uma grande amizade, “amizade virtual”, dessas de que o Ikariam é fértil.
Por essa altura já o OLI andava com um milhão e tantos (perto de 2 kk) de pontos gerais, pois ele é dos jogadores mais antigos.
E, queria eu fazer a 6ª. ou a 7ª. cidade (já não lembro), mas os recursos, para a minha pequena conta pareciam-me tantos, que eu nem me queria atrever a ir mais longe, pois tinha pavor às pilhagens – sempre preferi ser atacada do que pilhada ... eheheh
Mas, em conversa, acabei por perguntar ao OLI, se me emprestava os recursos necessários à evolução de cada residência, e eu de seguida ir-lhos-ia devolvendo, à medida que os fosse produzindo.
Ele concordou, e enviava-me o que eu precisava - nos dias seguintes eu devolvia e ia fazendo assim para cada residência.
Até que um dia, encontrei a minha conta bloqueada por pushing. Por telefonema com um aliado, soube que o Oliveira também estava bloqueado.
Fiquei verdadeiramente aflita. Não por mim, mas por ele ter sido bloqueado por minha causa e ambos injustamente.
Queria contactar um GO, mas não percebia nada disto nem de tickets, ainda não estava registada no fórum e não sabia o que fazer para tentar explicar a situação e também não tinha qualquer contacto do Oliveira, extra jogo.
Com muita dificuldade, acabei por contactar o GO que nos bloqueou (não vale a pena citar o nome) mas por mais que eu explicasse que eu não estava a dar nada mas sim a devolver o que tinha sido emprestado, as “simpáticas” respostas que eu recebia eram que lesse as regras.
O curioso é que essas ditas regras têm uma grande lacuna. O pushing refere-se a ser um jogador menos pontuado, dar recursos a um mais pontuado sem receber nada em troca, no prazo de 48 h, o que não era o meu caso. Eu tinha recebido de um mais pontuado, e nada nas regras diz que o menos pontuado tem que devolver em 48 h. Mas isso é outra história – eu conversei com o advogado da Empresa onde trabalho sobre a interpretação dessa regra e ele confirmou o que eu pensava – a regra, tal como está descrita, é uni vectorial e não bi vectorial.
Mas continuando...
Na impossibilidade de contactar o Oliveira através do jogo, lembrei-me que ele tinha dito que jogava também no Epsilon.
Assim, abri uma conta no Epsilon e tratei de o procurar, na esperança de que ele utilizasse o mesmo nick. A minha preocupação era pedir-lhe desculpa por o ter envolvido num caso de pushing, tão injustamente.
E foi assim que comecei também a jogar no Epsilon. A conta que era para ser apagada, acabou por continuar. Dediquei a minha Capital neste mundo, ao OLI (Como-Tu, é o nome).
A amizade com o OLI tem-se cimentado, apesar de não nos conhecermos pessoalmente. Ele tem sido, além de grande amigo, um verdadeiro mestre e de uma paciência comigo, sem limites.
Aceitou as batalhas que eu lhe propus e nas condições por mim indicadas, apenas para meu aprendizado. Diz-me onde errei e o que devo melhorar.
Levei agora a maior surra de todos os tempos a atacar. Mais, mas muito mais, do que quando estive à defesa. Mas… como eu digo sempre – ninguém nasce grande, nem ensinado. Por isto tudo, cada derrota frente a ele, para mim é uma vitória, é uma aula e é a continuação de uma boa e sólida amizade.
OLI, querido amigo, temido por muitos e respeitado por todos, O MEU MUITO OBRIGADA.
E a todos vocês, que entraram involuntariamente nesta brincadeira, também quero agradecer. Não houve nunca o intuito de vos enganar, mas apenas apimentar um pouco este tópico, onde todos têm expressado um pouco o seu sentir. Eu entrei na brincadeira sem me aperceber que poderia de algum modo, causar mal-estar. Os meus aliados do Gamma, cedo desconfiaram que se tratava mesmo de uma brincadeira pois conhecem o bom relacionamento que tenho com o Oliveira (embora no início também tenham ficado hesitantes).
Agradeço também à nossa Sereia, por me ter proporcionado alguns momentos de diversão e que eu espero que continuem, com a colaboração de todos e já sem nenhum mal-entendido.
Bem hajam.
megar
PS. Pontuação de gerais
No Gamma
25 OLIVEIRA38 NZDOM --- 3,448,327
759 megar D J L --- 583,149
No Epsilon
20 oliveira38 MaD --- 3,100,369
1,150 megar 300r --- 215,367
O combate foi no Epsilon
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Então e as minhas ????
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Então e as minhas ????
As tuas quê, meu querido amigo?
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Estou agora a lembrar-me que há muitos anos, existiu no fórum antigo, um tópico para contar as burrices que já se fizeram no Ikariam.
Eu estava a jogar havia poucos meses e colaborei com diversas burrices minhas.
Eis uma delas (mas não registei a data em que foi postada):
QuoteFaz hoje uma semana, queria elevar uma Academia, mas no total da existência nas diversas cidades, faltavam-me pouco mais de 3000 de cristal. Madeira já tinha em excesso.
Para não ficar para Segunda-feira, resolvi ir ver no mercado. Seleccionei cristal e ao actualizar fiquei sem internet.
Estive toda a tarde sem internet e só voltei a tê-la à noite.
Como estava a ficar tarde, fui rapidamente ao mercado e vi o nome de um aliado. Não tem que enganar, comprei 5000 e como ia demorar uma hora para cada viagem mais o tempo de carregar, aproveitei esse tempo para pôr todos os recursos na cidade em que queria elevar a Academia, pois tinha que fazer duas viagens, porque os barcos não chegavam.
Fiz tudo isso e faltava só o cristal comprado, que ainda teria que transportar da cidade do mercado para a cidade de destino.
Os barcos chegaram e toca a ir para a cidade mas... cadê o cristal? Nada de cristal. Fiquei furibunda (furiosa em alto grau ahahah).
Fui ao tutor das cidade e lá estava a compra mas, quando analisei melhor, em vez de cristal, comprei madeira....................
Conseguem imaginar como é que eu fiquei?
Uma cidade com imensa madeira e cristal desprotegidos (eu que primo por não ter recursos desprotegidos), eu cheia de sono, o dia seguinte, dia de trabalho...
Tentei rapar todas as migalhinhas de cristal que tinham ficado nas cidades - 200 aqui, 700 ali, 400 acolá, mas mesmo assim ainda faltavam 1000.
Por sorte vi uma aliada de uma ilha comum em linha e mandei-lhe uma mensagem a dizer - fiz uma anedotice, manda-me já 1000 cristal para a cidade tal que já te conto o que se passou.
Depois na mensagem seguinte contei-lhe o que se tinha passado.
Analisando agora, vejam lá se não dá vontade de rir.E vocês? Será que nunca fizeram uma burrice durante o jogo? Quem quer contar?
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As minhas histórias....... mas deixa lá......têm sempre fim triste..........
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Durante vários anos, existiu um jornal na comunidade Pt - o Papyrus.
E uma das rúbricas de que sempre gostei, foram as entrevistas a jogadores.
Houve um ano em que os entrevistados eram propostos por outros jogadores. E foi assim que um dia fui surpreendida ao ser convidada a dar uma entrevista, porque um aliado me tinha proposto. Claro que eu tinha pouco mais de um ano de jogo, mas foi a época em que o fórum fervilhava de usuários Talvez hoje as minhas respostas não fossem as mesmas que dei naquela altura (ou talvez fossem), mas traduziram os pensamentos do momento.
Eis a entrevista:
Hades
Thursday, July 21st 2011, 1:57am
Megar - Entrevistada do Mês de Agosto
Megar - Entrevistada do Mês de Agosto
A entrevistada do mês de Agosto é a megar!!
Pretendemos com esta entrevista conhecê-la melhor como jogadora e como pessoa.
Papyrus: Olá, megar! Parabéns por teres sido escolhida para ser a entrevistada do mês de Agosto.
megar: Eu é que agradeço. Quando o meu aliado me comunicou que me tinha inscrito, eu disse-lhe que não valia a pena. Não sou TOP de nada. A não ser de usar e abusar deste fórum. Mas há decerto imensos jogadores muito mais interessantes que eu para serem entrevistados. Por isso, duplo agradecimento.
Papyrus: Para começar, quem é a megar? Nome, idade, onde mora.
megar: Eu já espalhei por este fórum tantas informações sobre mim. Mas vamos lá resumir: sou a Maria Emília Gonçalves Antunes Ramalho, tenho 61 anos (decerto muitos irão dizer – esta senhora já tem idade para ter juízo -, eheheh), e, apesar de ser portuguesa, vivo em Luanda / Angola há 52 anos.
Papyrus: O que fazes no teu dia-a dia? Estudas? Trabalhas? Em quais áreas?
megar: Bem, eu ainda trabalho. Sou contabilista de uma pequena empresa de importação.
Papyrus: E, nas horas vagas, como aproveitas esses momentos?
megar: Horas vagas... são tão poucas ou nenhumas. Será melhor "fora das horas de serviço". Como mulher, tenho uma casa para cuidar e dedico bastante tempo ao Ikariam.
Papyrus: Fala-nos um pouco sobre a Megar... Preferências musicais, comidas, entretenimento, algum hobby.
megar: Ui, eu gosto muito de música de todos os géneros, excepto ópera. Mas até que há umas operetas interessantes. De resto, oiço tudo, desde o clássico ao Kuduro. Mas, nomes dos artistas, raramente sei. Eu ou gosto ou não gosto e ponto final. Não me preocupo muito com quem interpreta.
Sobre comidas, posso dizer que sou um bom garfo. Tirando 2 ou 3 coisas que não gosto, de resto como tudo com o mesmo agrado.
Entretenimento / Hobby – Como já manifestei, o tempo que sobra é pouco. Gosto de fazer compras e passear. Há pouco mais de uma década, descobri uma paixão – o Universo. Tento acompanhar as notícias sobre as novas descobertas e, ao longo destes últimos anos, tenho lido muito sobre esta matéria e tudo o que se relacione. Tenho uma pequena biblioteca de cerca de 30 livros dos mais conceituados cientistas sobre a matéria. E a internet também ajuda muito.
Papyrus: A tua personalidade no Ikariam reflecte o que és na vida real?
megar: Eu creio que sim. Mas não poderei pronunciar-me sobre mim própria. As avaliações terão que ser sempre feitas por terceiros para haver imparcialidade.
Papyrus: Qual a origem do teu nick?
megar: (risos) A mais simples possível – as iniciais do meu nome.Papyrus: Apenas jogas nos mundos Gamma, Epsilon e Kappa? Se não, em quais mundos?
megar: São mesmo esses, apenas a ordem de início é ligeiramente diferente – Gamma, Kappa e Epsilon.
Papyrus: Jogas ikariam há quanto tempo?
megar: Comecei a jogar na última semana de 2009. Não sei precisamente o dia, mas sei que foi entre o Natal e o Ano Novo.
Papyrus: Conta-nos um pouco sobre os "primeiros passos" da megar no ikariam, alguma peripécia que já tenhas vivido ou alguma situação embaraçosa...
megar: Hhiiii, também já contei inúmeras vezes em vários tópicos aqui do Fórum. Em 2009, os meus filhos vieram passar o Natal comigo. E vi a preocupação deles com o jogo e a distribuição de vinho e as falhas da internet e o mesmo IP, etc. Tive que arranjar PENs para os dois e comecei a reparar no jogo. Achei engraçado e também quis jogar. Apesar de relutantes (porque não queriam uma mãe a chamá-los filhos para aqui e para ali), lá me abriram uma conta com a minha promessa de não os tratar por filhos. Tratamo-nos todos pelos nicks, sem problemas. Depois, fui às ajudas e imprimi tudo – edifícios, pesquisas, guerras, etc, etc. para poder rapidamente tirar todas as dúvidas. Isto foi no Gamma, claro. Depois, o início no Kappa e no Épsilon têm outras histórias.
Situações que se digam embaraçosas creio que não tive. Peripécias... muitas, também já relatadas nas Burrices que já fizeram no ikariam.
Papyrus: Ao final de tantos anos de existência, como é que tens capacidade para aguentares o mundo Ikariano com o mesmo entusiasmo de quando começaste a jogar?
megar: Bem, a existência e, consequentemente, a experiência não é assim tanta, mas o entusiasmo é sempre crescente. É que eu entusiasmo-me com tudo o que faço e faço com paixão. E também ter bons companheiros de aliança ajuda a manter o entusiasmo.
Papyrus: Como és como jogadora? Qual o teu perfil?
megar: Outra pergunta à qual dei resposta num tópico/inquérito do Papyrus de Julho. Eu gosto de ter contas equilibradas e não luto por TOPs. Não sou jogadora/ataque, mas não fujo de uma boa batalha, quando em guerra. Participo em tudo o que a aliança espera de mim e ajudo sempre os mais novos em todas as dúvidas que eu puder resolver.
Falta-me talvez a ousadia dos jovens, mas hei-de chegar lá. Pelo menos penso positivo a esse respeito.Papyrus: Já alguma vez assumiste algum cargo governativo nas alianças por onde passaste?
megar: Curioso que, apesar de não me interessar por cargos de destaque, querem sempre dar-me algum. Mas deve ser porque são todos muito carinhosos comigo. E põem-me perante factos consumados – vais ser isto e pronto. Já fui Secretária de Estado no Kappa, cargo que deleguei logo que surgiu uma oportunidade. Fui Diplomata numa recruta extinta do Epsilon – acabei por aceitar porque os restantes membros eram todos muito pequenos. Actualmente, sou Diplomata no Gamma.Papyrus: "Liderança e amizade entre membros é a chave para o sucesso de uma aliança". Compartilhas da mesma opinião? Sim/Não, porquê?
megar: Sem dúvida é imprescindível. Se um Líder não conseguir tornar os seus membros uma família, essa aliança está condenada ao fracasso. Tem que haver cumplicidade entre todos para tudo correr bem.Papyrus: Quais achas que são as melhores características que um líder pode ter?
megar: Um líder tem que ter, acima de tudo, carisma. Ele tem que se tornar o centro da aliança e ser um exemplo incontestável a ser seguido por todos.Papyrus: Recentemente, têm sido divulgados vários estudos relatando que o poder desgasta. Consideras que liderar no ikariam desgasta? Justifica.
megar: Eu penso que, de facto, o Ikariam desgasta, não só na liderança, mas em toda a participação, mas, claro, principalmente na liderança. Exige bastante tempo disponível, que é coisa que falta sempre, pois todos têm uma vida fora do Ikariam e isso resulta muitas vezes em sacrificar a família e principalmente as horas de sono.Papyrus: És uma das utilizadoras do fórum mais activa. Qual o interesse que o fórum te suscita?
megar: Gosto muito do fórum pelas amizades que se criam e se cimentam, pelos desafios, sei lá, tantas coisas.Papyrus: Quais as zonas do fórum que costumas frequentar e participar activamente? Qual o interesse que elas te suscitam?
megar: Eu participo em todos os locais onde vejo um tópico que me chame a atenção. Comento, critico, concordo ou discordo, procurando sempre respeitar as opiniões dos outros. Se vejo que o assunto está a descambar, prefiro continuar por PM. Não gosto de alimentar debates menos agradáveis. Mas participo mais activamente nos tópicos da Taberna, que, embora não tenham um interesse por aí além, são sempre divertidos.Papyrus: Se pudesses alterarias algo no fórum?
Megar: Ui ui, o fórum. Ele está muito bem entregue no que diz respeito aos tópicos. Está cheio de jovens que têm sempre grande imaginação.
Alteraria, se possível, o sistema de castigos. Eu sei que os moderadores são poucos e que se esforçam. Mas, de tanto levarem à letra as regras, acabam por cair no exagero. Não digo que estejam errados, porque se castigam é porque houve qualquer incumprimento. Mas é preciso não ser mais papista que o Papa. Eu já comentei prolongadamente este assunto em dois ou três tópicos e não vou aqui repetir, porque é longo.Papyrus: Bem, megar, estamos a chegar ao fim da entrevista. Gostarias de deixar um recado para os utilizadores do fórum Ikariam.Pt?
megar: O conselho principal é que haja respeito. As picardias com bom humor durante as guerras são necessárias e úteis, mas não devem passar daí. Temos que nos lembrar que isto é um jogo e, como tal, precisamos de adversários, mas não de inimigos.Papyrus: Muito obrigado pelo tempo dispensado na entrevista. Fica atenta à próxima edição do Papyrus.
megar: Eu é que agradeço esta oportunidade ímpar. E desculpem as respostas por vezes tão longas.
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megar aqui no Br temos o Ikariano... no momento ele está temporariamente sem ser publicado devido a minha falta de tempo e de pessoas que tenham vontade para continuá-lo.
Já te convidei inúmeras vezes para assumir esta função aqui... Será um honra para todos nós ter você a frente do nosso jornal.
Então aqui deixo meu convite público...kkkkkkkkkkkkkkkkk e é expansível a todos as pessoas que gostam de escrever, só me procurar por MP.
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Oi megar
Muito bom ver este tópico aqui
Continua a contar as tuas histórias e recordações , gosto muito de as ler
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Vai lá minha cara amiga megar, seria uma honra e um previlégio ler-te no BR (isso se a nossa querida CoMa deixasse, lógico)
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O meu lado maléfico
Há pouco mais de 2 anos e meio, contei numa matéria para o Papyrus, uma peripécia que me aconteceu no servidor Beta / inglês. Aqui está ela. (Está em cor roxa para não alterar o original)
megar
Coisas do Ika ... ...
Coisas do Ika ... ...
O Ika, tem de tudo. Até peripécias que vão acontecendo aqui e ali, com este ou aquele jogador. Umas por descuido, outras propositadas, ou que nos deixam um pouco mais abatidos, furiosos ou até que nos põem sorrisos nos lábios.
Vou partilhar convosco esta.Eu tenho uma pequena conta no Ika inglês com menos de 4kk de pontos gerais e só 4 cidades fixas, uma de cada recurso (uma conta sem pretensões, para ver onde se pode chegar só com 4 cidades). Portanto a evolução é lenta mas nunca me preocupei com isso.
Os meus filhos também jogam, com contas normais (foram as primeiras contas deles antes do Pt). Sempre estivemos nas mesmas ilhas, e nenhum de nós está numa aliança, apesar dos inúmeros convites.
Na fusão, passámos do Eta para o Beta e as coordenadas são precisamente as das contas do Pt.
Após fusão estivemos algum tempo sozinhos, apenas tínhamos um vizinho numa ilha, que já lá morava.
Mas pouco tempo depois o Ika Irão fundiu no inglês e um dia acordámos com as nossas ilhas super povoadas de iranianos.
Durante alguns meses choveram guerras entre iranianos e ingleses. As minhas cidades eram ponto de passagem para uns e para outros, diariamente e semanalmente.
Mas as coisas foram acalmando após cada aliança marcar a sua posição no rank.
Também muitos dos habitantes das minhas ilhas foram deixando de jogar e presentemente só lá está um.
E aqui começa outra história.
Há uns meses atrás travámos conversa a propósito de doações, pois queria que eu e os meus filhos doássemos mais recursos.
Quando da fusão, eu e os meus filhos combinámos que eu faria as doações da fusão, apenas na vinha por ter ainda uma pontuação baixa e eles tinham muitas doações e repartiram por todas as serrarias e fontes de recursos.
E foi o que eu disse ao meu vizinho iraniano. Os meus filhos por sua vez, disseram-lhe que quando ele tivesse doado tanto como eles, eles voltariam a doar.
Mas, conversa para aqui e conversa para ali (já sabem que eu falo muito e não perco a oportunidade de meter conversa, "e também graças ao google translate" - eheheh) , ele acabou por ficar a saber que eles eram meus filhos e até trocámos um TC e amizade. Tudo jóia.
Mas, há cerca de um mês ele propôs-me trocar a minha conta (de 3,7kk de pontos e quase 440 M de ouro), com uma dele de mais de 14kk de pontos mas sem ouro, Estranhei e disse-lhe o habitual - que isso era proibido pelos T&Cs, que eu era GO no PT, que gostava da minha conta porque a tinha começado do zero e blá, blá, blá, mas perguntei-lhe porque me fez essa proposta. Ele respondeu-me que estava em guerra com vários jogadores e precisava de ouro. Bem, eu desculpei-me que o meu ouro tinha sido junto ao longo de 7 anos porque a minha conta só tem 4 cidades e seria difícil recupará-lo.
Passados uns dias propôs-me que eu lhe comprasse os generais dele (cerca de 200K, quase tudo barcos), ao preço máximo - seria o meu ouro quase todo, e chegou a pôr os barcos no mercado e propor-me Tr. Comercial. Voltei a desculpar-me que até lhe podia comprar alguns a preço máximo mas não poderiam ser muitos porque a conta não suportava.
Daí para cá, várias vezes insistiu. Eu disse-lhe que se lhe comprasse os barcos teria que pôr férias e ficar transformada em banco de generais dele, mas não pretendia isso para a minha conta.
Entretanto tem havido imensas batalhas numa ilha minha. Verifiquei que os adversários dele também são iranianos de uma aliança rival e claro passagem permanente pela minha cidade.
Eu até cheguei a ajudá-lo dizendo-lhe o que havia de generais na minha cidade e ele foi lá a defender e ganhou a batalha.
Também já me tem assaltado com piratas e eu disse-lhe que não valia a pena perder tempo porque não gosto nem jogo pirataria. Ele respondeu-me que era por causa das tarefas diárias e ... tudo bem (pensei).
E as batalhas têm continuado, mas um dia destes ...
Logo pela manhã, a minha filha tinha o porto ocupado por ele e o meu filho, a cidade ocupada pelo rival e duas cidades dele a arder. Na minha cidade estava tudo calmo. Bem, pensei que as ocupações eram as habituais, por estratégia e não liguei.
Mas à noite a minha filha contactou-me furibunda que o dito cujo se tinha farto de a pilhar, durante todo o dia.
Claro que mandei uma mensagem ao "meu iraniano", manifestando o meu desagrado pelo ocorrido pois ele sabe quem são os meus filhos e dizendo-lhe que com aquele comportamento tinha descido no meu conceito.
Não tem que enganar, pouco depois vi cancelado o TC e logo a seguir o tratado de amizade.
Contei à minha filha e ela disse-me para me preparar que ele iria atacar-me.
Não tenho nenhuma dúvida disso, mas que medidas tomei?
- Gastei a madeira e o mármore em mais um nível da muralha da minha capital e juntei todos os bocadinhos de recursos na cidade de cristal e fiz uma troca que me permitiu fazer um ensaio.
- Portanto, recursos zero, excepto um pouco de vinho mas que em dois dias ficavam dentro da protecção do armazém. Depois era só manter.
- 2 trabalhadores em cada ponto de produção (só para meter raiva).
- Criar 5 polis na ilha de enxofre (tenho as residências todas a 8 e portanto a possibilidade de ter 9 cidades. Como tenho 4 sobraram 5 polis).
- Pôr em todas as polis um templo sem sacerdotes.
- Tirar todos os sacerdotes da minha cidade de enxofre.
- Ele tem 6 forjas nessa ilha.
- Mandar os barcos que lhe comprei para uma cidade distante do meu filho com Tr. Guarnição. Só deixei os barcos que dispersam.
E agora ??? Sou ruinzinha, não sou?
Agora … vou assistir de camarote às batalhas dele e ver quem é que no fim vai rir.
E vocês, o que costumam fazer com quem falha convosco in-game? Contem-nos tudo.
Nota: Não utilizei o Acordo OrtográficoRedator(a): megar
Chefe de Redação: mata hari
Obs.; A conta adversária referida ainda lá está. Já esteve banida durante um ano, mas há poucos meses reapareceu e nunca mais se meteu connosco.
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Ter 71 anos
Ter 71 anos é estar em plena 3ª. idade. É estar no Outono da vida, é ter a certeza que o fim nos baterá à porta a qualquer momento.
Mas chegar a esta idade e estar de bem com a vida e com o mundo só se consegue se não tivermos que nos arrepender de tudo o que fizemos ao longo do nosso percurso.
Arrependimentos sempre haverá, pois ninguém é perfeito e as escolhas podem não ter sido as melhores, mas que não seja o constante na nossa existência.
Ter como Lema de vida: Reconhecer e assumir humildemente os nossos erros e não pactuar nunca com acusações falsas mesmo que daí pudessem vir favores.
Também nos afetam as inevitáveis perdas e há que ter espírito positivo para as ultrapassar.
E haja saúde, pois com saúde sempre se pode ir um bocadinho mais além. A falta de saúde, seja por que motivo for, tira-nos a paz interior e corrói-nos a alma.
Mas é a idade da sabedoria, a idade em que mais se perdoa, que mais se estende a mão e em que a mais pequena gentileza nos toca o coração e o nosso mundo se transforma.
E aqui estou eu a divagar, feliz com a idade que tenho, apesar das dores nas costas e nos joelhos, de algumas vértebras já sem cartilagem, das plaquetas que demoraram quase 10 anos a descobrir o que as fazia aumentar - assustadoramente (4 vezes mais do que o máximo normal) e das pernas já cansadas de andar. Mas o espírito … ah o espírito - esse tem apenas 20 anos.
Ao longo de alguns anos, deixei no meu Fan clube, alguns desabafos em dias de aniversário. Ei-los:
Recordação
Queridos amigos,
Esta bebé, atinge hoje oficialmente a 3ª. Idade.
Nunca pensei que o, já um pouco distante 29.12.2009 e ao registar-me no fórum em 29.09.2010, isso me viria a proporcionar alguns bons momentos dos meus últimos anos.
Todos com quem tenho tido a oportunidade de conviver, têm sido extremamente carinhosos comigo e por isso estou extremamente agradecida.
Decepções? Algumas, mas não muitas felizmente. Não crio expectativas à partida. Decidi que os outros é que têm que conquistar o meu coração e não eu, o deles.
Mas, não posso esquecer aqueles com quem tenho convivido mais de perto ao longo destes anos – todos os meus aliados do Gamma, Kappa e Epsilon e os meus Generais e Líderes, actuais e não só. De todos guardo as melhores recordações e a todos um agradecimento sincero. Têm tido que aturar muitas e muitas perguntas minhas e principalmente as minhas hesitações.
Lembro também os adversários. Pois como íamos ter IKA sem adversários? Também eles tomaram em algum momento, parte do meu tempo e por isso os recordo sem inimizade.
E agora, não posso deixar de focar todo o pessoal que por aqui tem passado. Aqui e nos outros tópicos do fórum, em especial da taberna e os companheiros de spam, alguns já desaparecidos - só do fórum espero, mas que me fizeram passar muitos bons tempos.
E um agradecimento especial à minha Sereia, onde quer que ela se encontre, por me ter proporcionado este cantinho.
Quanto tempo mais estarei entre vós? O tempo passa demasiado depressa e eu peço aos mais jovens que o aproveitem ao máximo. Não deixem os vossos sonhos morrer. Não percam tempo com inutilidades. A vida tem tantas coisas boas …
E se eu me for enquanto ainda existir o IKA, peço aos moderadores actuais ou futuros, que mantenham este Fan Club aberto durante algum tempo. Dos confins do Universo eu verei todos os que por aqui passarem.2014
Mais uma Recordação
Como o tempo passa.
Há um ano (post 1451), deixei aqui uma recordação e uma pequena mensagem.
Os sentimentos vividos ao longo deste último ano e os presentes mantêm-se os mesmos. Nada mais tenho a acrescentar.
Bem hajam todos os que me têm permitido manter este cantinho.
E vai mais um ano. Estou a ficar velhinha e a precisar de bengala.
Muito obrigada a todos os que ao longo do ano tiveram a gentileza de ajudar a manter este meu cantinho. Aos que não puderam estar presentes decerto outras prioridades da vida os distanciou.
A todos um bem hajam.
Hoje e sempre
megar
Agradecimento
Ao passar de mais um ano na minha vida, é tempo de agradecer a continuidade deste cantinho e em retrospectiva analisar o que se passou nos últimos meses.
- Admitida como Redactora do Papyrus em 27.08.2016
- Minha apresentação em 30.11.2016
- Entrada na Equipa do Jogo como Trial GO em 13.04.2017
- Destaque de Operadora do mês de Junho/17
- Promoção a Operadora de Jogo em 11.07.2017
- ...Agora resta-nos esperar por mais um ano e conto com todos vocês para manterem este tópico vivo.
Bem hajam
megarNo mesmo dia e mês de 2014 eu escrevi neste tópico
QuoteQuanto tempo mais estarei entre vós? O tempo passa demasiado depressa e eu peço aos mais jovens que o aproveitem ao máximo. Não deixem os vossos sonhos morrer. Não percam tempo com inutilidades. A vida tem tantas coisas boas …
E se eu me for enquanto ainda existir o IKA, peço aos moderadores actuais ou futuros, que mantenham este Fan Club aberto durante algum tempo. Dos confins do Universo eu verei todos os que por aqui passarem.Os anos passaram mas os sentimentos são os mesmos.
Muito obrigada a todos os que aqui me têm feito companhia ao longo de vários anos. Todos vocês são parte de mim.
E se eu de algum modo alguma vez magoei alguém, peço mil perdões. Podem crêr que nunca foi minha intenção.
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Parabéns megar
que tenhas um dia muito feliz e mantém o espírito dos 20 anos
Quanto ao resto é normal
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